Virada Cultural!

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Olá a Tod@s!

Já está definida a programação para a Virada Cultural 2010, na capital e nas cidades do interior. Dezenas e dezenas de atrações nacionais (muitas!) e internacionais (Cat Power, Living Colour, Booker T, ABBA The Show, Double You, Big Brother & the Holding Co., e Krisium, por exemplo).

Pro meu gosto, a programação dos ultimos dois anos estava mais legal (Matanza não tocou tão longe do centro da capital ¬¬), mas tem muita coisa pra se aproveitar.

Confira o link com a programação da capital: Virada 2010 - Programação da Capital

E aqui, o link com a programação do interior: Virada 2010 - Programação do Interior

Lançamento

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Enfim a obra que todos esperávamos, sobre o grande homem que todos adoramos!

Neste dia 24 foi lançada uma espécie de "biografia" do Seu Madruga, que eu já vi por aí ser considerado o "Macunaíma mexicano". Meio forçado, mas serve pra mostrar a grandeza desse ícone hehe

A propósito, eu e o Oberdan vamos encomendar as nossas cópias. Mais alguém quer entrar nessa? :D

Segue o link: Seu Madruga - Vila e Obra

Fotos fantásticas

terça-feira, 20 de abril de 2010

Encontrei por aí um post chamado "Um Compêndio de Belas Bibliotecas". É um dos títulos mais coerentes que eu já vi pra uma matéria.

Olhem vocês mesm@s: Librophiliac Love Letter: A Compendium of Beautiful Libraries

Kindle? Ipad? Coisas do passado. A moda agora é Book!

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Pensou em comprar um desses e-readers mas pensou duas vezes por causa das limitações de bateria, preço, portabilidade e sistemas&garantias não confiáveis?

Deixe esse mundo obsoleto para trás e maravilhe-se com o vídeo dessa novidade: Book! (clique para abrir o link do Youtube!)

Post gentilmente cedido pelo Oberdan :)

Silent Library

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Biblioteca é lugar pra ficar em silêncio, certo?

Então, pra quem nunca assistiu, lá vai um episódio de Silent Library, a versão original japonesa.

Não tem legenda, mas nem precisa.

Aposto como é muito legal brincar disso, se você nunca tirar a carta vermelha hehe

Veja o vídeo aqui!

Biblioteca de NY vira refúgio durante a crise econômica

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Com 40 milhões de visitas em 2009, a instituição ajudou a população a enfrentar uma fase difícil

Qual é o local mais visitado do planeta? Acertou quem respondeu Times Square, o coração de Manhattan que recebe uma média de 35 milhões de visitantes por ano. A estatística é imprecisa e pode ser questionada. Mas, qual a instituição que atraiu mais visitantes na região metropolitana de Nova York em 2009 e é mais frequentada do que todas as outras atrações culturais e esportivas somadas? A Biblioteca Pública de Nova York.

A casa recebeu 40 milhões de visitas em 2009; NY tem 8 milhões de habitantes. E, se o leitor está coçando a cabeça com a ideia de que o desemprego e a recessão transformaram os nova-iorquinos em diletantes, pense de novo. Imagine a economia com a conta de aquecimento a óleo se é possível enfrentar o desemprego em pleno inverno no calor aconchegante de uma sala de leitura? E se o funcionário da biblioteca pode ajudá-lo a escrever um currículo e tem conhecimento suficiente para informar quais as áreas que estão contratando? O crash de setembro de 2008 encheu as bibliotecas americanas não só de desempregados como também de crianças cujos pais perderam acesso a babás e programas pós-escolares. Veja no vídeo desta entrevista com Paul LeClerc, disponível no Portal Estadão, como se criou o culto à biblioteca na vida americana e como a Biblioteca de NY adaptou programas para ajudar a população a enfrentar a crise.

O homem elegante, como convém a um acadêmico especializado em literatura francesa, desliza ao nosso encontro na mais bela sala de leitura da América do Norte. Paul LeClerc não dá sinais de que está em contagem regressiva para deixar o cargo que ocupa há 16 anos e vai abandonar só após as comemorações do centenário da biblioteca, em maio de 2011. A sala restaurada em 1998 é um dos maiores espaços sem colunas de sustentação do país. A Rose Reading Room, na sede da biblioteca, foi rebatizada com o nome do casal de filantropos que bancou a restauração, Frederick e Sandra Rose. No salão revestido de carvalho, ao contrário do imenso interior da estação Grand Central, o outro refúgio para as massas em Manhattan, o barulho mais importuno é o arrastar de cadeiras. Conheça, em outro vídeo do portal, o interior da Rose Reading Room.

LeClerc é um dos personagens centrais da transformação digital de arquivos na passagem do século. Ele tomou decisões importantes, navegando entre debates filosóficos, tecnológicos e jurídicos. A primeira decisão foi a de começar o processo digital por imagens. A galeria digital da biblioteca é um sucesso, acessada mais de 7 milhões de vezes por mês por internautas que podem baixar qualquer uma de suas 700 mil imagens de domínio público para fins não comerciais.

Há cinco anos, a biblioteca se juntou ao Google no processo de digitalização de 300 mil livros em domínio público. No ano passado, a instituição "emprestou" livros digitais mais vezes - cerca de 350 mil além do que qualquer outra biblioteca americana, para leitores de 220 países e territórios. Os leitores usam um software para baixar o livro na íntegra e a obra desaparece no fim do empréstimo de três semanas. Mas LeClerc admite que a questão do copyright e da produção contemporânea está longe de resolvida.

Mas, se disputas sobre direitos autorais podem ter uma solução negociada, outra ausência de consenso assusta mais o presidente da biblioteca nova-iorquina. É o dilema sobre a preservação da cultura daqui para frente, qual a tecnologia digital que vai se mostrar duradoura e economicamente viável. Ele aponta para a coleção de papel à sua volta e diz: "Temos uma Bíblia do Guttenberg de 1452. Está em boas condições e podemos preservá-la por pelo menos mais 500 anos."

"Uma das maiores questões enfrentadas por qualquer país avançado, inclusive o Brasil, é como preservar a informação produzida de forma digital", diz. Ele não está pensando no futuro imediato e sim no próximo milênio. "Vivemos num ambiente em que a informação já nasce digital. Então, como preservar esta cultura? Como é que uma pessoa que tentar escrever a história social e econômica do seu país ou do meu vai encontrar a informação? O fato é que não temos solução para este problema."

Pergunto se o avanço da internet pode enfraquecer o papel da biblioteca pública nas economias emergentes. "É só olhar para o enorme sistema de Hong Kong, os investimentos feitos por chineses e também em Cingapura, que tem o maior tráfego de biblioteca do mundo, para confirmar que a aposta no capital humano continua a ser fundamental", argumenta. "Há cinco mil anos não inventam lugar melhor do que a biblioteca para democratizar o acesso ao conhecimento."

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Vai Biblioteca de São Paulo! Mostra quem manda!
Acho que não vai dar pra competir, mas seria bem legal ver acontecer alguma coisa semelhante por aqui...