Links interessantes e pertinentes (pte. 1)

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Bibliotecas Virtuais

Alguns sites. Se alquém quiser acrescentar o que estiver faltando, por favor... não hesite!

Bartleby.com - importantes textos, como os 70 volumes da "Harvard Classics" e a obra completa de Shakespeare: http://www.bartleby.com/

Bibliomania - 2.000 textos clássicos e guias de estudo em inglês: http://www.bibliomania.com/

Biblioteca dei Classici Italiani - literatura italiana, dos "duecento" aos "novecento": www.fausernet.novara.it/fauser/biblio

Biblioteca Electrónica Cristiana - teologia e humanidades vistas por religiosos: http://www.multimedios.org/

Biblioteca Virtual - Literatura - pretende reunir grandes obras literárias: http://www.biblio.com.br/

Biblioteca Virtual Miguel de Cervantes - cultura hispano-americana: http://www.cervantesvirtual.com/

Biblioteca Virtual Universal - textos infanto-juvenis, literários e técnicos: http://www.biblioteca.org.ar/

Contos Completos de Machado de Assis - mais de 200 contos de Machado de Assis: www.uol.com.br/machadodeassis

Cultvox - serviço que oferece alguns e-livros gratuitamente e vende outros: http://www.cultvox.com.br/

Dearreader.com - clube virtual que envia por e-mail trechos de livros: http://www.dearreader.com/

eBooksbrasil - livros eletrônicos gratuitos em diversos formatos: http://www.ebooksbrasil.org/

iGLer - acesso rápido a duas centenas de obras literárias em português: www.ig.com.br/paginas/novoigler/download.html

International Children's Digital Library - pretende oferecer e-livros infantis em cem línguas: http://www.icdlbooks.org/

IntraText - textos completos em diversas línguas, entre elas o latim: http://www.intratext.com/

Jornal da Poesia - importante acervo de poesia em língua portuguesa, com textos de mais de 3.000 autores: http://www.revista.agulha.nom.br/indiceA.html

Net eBook Library - biblioteca virtual com parte do acervo restrito a assinantes do site: http://www.netlibrary.net/

Nuovo Rinascimento - especializado em documentos do Renascimento italiano: www.nuovorinascimento.org/n-rinasc/homepage.htm

Online Literature Library - pequena coleção para ler diretamente no navegador: http://www.literature.org/

Progetto Manuzio - textos em italiano para download, incluindo óperas: www.liberliber.it/biblioteca

Project Gutenberg - mantido por voluntários, importante site com obras integrais disponíveis gratuitamente: http://www.gutenberg.net/

Proyecto Biblioteca Digital Argentina - obras consideradas representativas da literatura argentina: http://www.biblioteca.clarin.com/

Romanzieri.com - livros eletrônicos em italiano compatíveis com o programa Microsoft Reader: http://www.romanzieri.com/

Textos de Literatura Galega Medieval - pequena seleção de poesias e histórias medievais: www.usc.es/~ilgas/escolma.html

The Literature Network - poemas, contos e romances de aproximadamente 90 autores: http://www.online-literature.com/

The Online Books Page - afirma ter mais de 20 mil livros on-line: digital.library.upenn.edu/books

The Online Medieval and Classical Library - obras literárias clássicas e medievais: sunsite.berkeley.edu/OMACL

Usina de Letras - divulga a produção de escritores independentes: http://www.usinadeletras.com.br/

Virtual Book Store - literatura do Brasil e estrangeira, biografias e resumos: http://www.vbookstore.com.br/

Virtual Books Online - e-livros gratuitos em português, inglês, francês, espanhol, alemão e italiano: virtualbooks.terra.com.br

Links

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Olá!

Acho que colocar links de outros blogs e sites interessantes, relacionados a esse, pode ser uma boa e já deveria ter sido feito antes...

E se vocês sugerissem alguns? Posso ir colocando aqui e a gente vai discutindo quais valem a pena, quais não, os porques...

Vou ficar esperando os comentários hehe

Até!

Biblioteca 2.0

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Scientific Style and Format:The CSE Manual for Authors, Editors, and Publishers - 7th edition

terça-feira, 15 de dezembro de 2009















Oi colegas!
Comprei, adorei e recomendo...
Para quem quiser conhecer mais sobre redação e editoração científica.

Sumário

PART 1 PUBLISHING FUNDAMENTALS
Chapter 1 Elements of a Scientific Publication
Chapter 2 Publication Policies and Practices
Chapter 3 The Basics of Copyright

PART 2 GENERAL STYLE CONVENTIONS
Chapter 4 Alphabets, Symbols, and Signs
Chapter 5 Punctuation and Related Marks
Chapter 6 Spelling, Word Formation and Division, Plurals, and Possessives
Chapter 7 Prose Style and Word Choices
Chapter 8 Names and Personal Designations
Chapter 9 Capitalization
Chapter 10 Type Styles, Excerpts, Quotations, and Ellipses
Chapter 11 Abbreviations
Chapter 12 Numbers, Units, Mathematical Expressions, and Statistics
Chapter 13 Time and Dates
Chapter 14 Geographic Designations

PART 3 SPECIAL SCIENTIFIC CONVENTIONS
Chapter 15 The Electromagnetic Spectrum
Chapter 16 Subatomic Particles, Chemical Elements, and Related Notations
Chapter 17 Chemical Formulas and Names
Chapter 18 Chemical Kinetics and Thermodynamics
Chapter 19 Analytical Methods
Chapter 20 Drugs and Pharmacokinetics
Chapter 21 Genes, Chromosomes, and Related Molecules
Chapter 22 Taxonomy and Nomenclature
Chapter 23 Structure and Function
Chapter 24 Disease Names
Chapter 25 The Earth
Chapter 26 Astronomical Objects and Time Systems

PART 4 TECHNICAL ELEMENTS OF PUBLICATIONS
Chapter 27 Journal Style and Format
Chapter 28 Books, Technical Reports, Conference Proceedings, and Other Monographs
Chapter 29 References
Chapter 30 Accessories to Text: Tables, Figures, and Indexes
Chapter 31 Typography and Manuscript Preparation
Chapter 32 Proof Correction

Bibliography

Fonte: Council of Science Editors

\o/

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Hoje é dia de TCC!

Nossa (ou pelo menos minha) musa e principal colaboradora desse blog, Laura Pimentel, apresenta a sua TCC hoje, a partir das 19:00hs, na FESPSP, no prédio da Unidade CMJ, localizado à Rua Cesário Mota Júnior, 262.

Mais infos:

O MAPA CONCEITUAL COMO ORGANIZADOR PRÉVIO PARA A APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA DOS CONTEÚDOS DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA E CIÊNCIAS DA INFORMAÇÃO.
HORÁRIO: 2ª apresentação
ORIENTADORA: Cibele Marques
ALUNAS: Ana Cristina Machado e Laura Pimentel
BANCAS: Profs. Borges e Valéria Valls


Boa sorte! Acaba com el@s, garota!

Sarkozy diz que enfrentará Google sobre digitalização de livros

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Por Emmanuel Jarry

GEISPOLSHEIM, França (Reuters) - O presidente francês, Nicolas Sarkozy, afirmou nesta terça-feira que não deixará o patrimônio literário de seu país ser tomado por uma "amigável" gigante norte-americana, em evidente provocação ao Google.

A França quer evitar que a literatura francesa seja tragada por grandes projetos internacionais de digitalização e planeja criar seu próprio projeto de livros digitais.

"Não deixaremos que tirem nosso patrimônio em benefício de uma empresa grande, não importa o quão amigável, grande ou americana ela seja", disse Sarkozy, sem citar o Google.

Em reunião no leste do país, o presidente afirmou que a digitalização de livros seria um dos projetos financiados por um empréstimo nacional já planejado para fazer investimentos estratégicos de bilhões de euros em 2010.

"Não deixaremos que seja tirado de nós o que geração atrás de geração produziu na língua francesa apenas porque não fomos capazes de financiar nosso próprio projeto de digitalização", acrescentou.

O mercado editorial é o mais recente a ser afetado pela revolução digital, com o Google planejando criar uma enorme biblioteca de livros escaneados, livros digitais cada vez mais populares e governos lutando para se ajustar à rápida mudança no setor privado.

O projeto de livros do Google faz parte de um acordo fechado com o sindicato de autores dos Estados Unidos. O plano foi elogiado por dar acesso aos livros, mas também foi criticado em alguns círculos por razões de antitruste, direitos autorais e privacidade.

O primeiro-ministro da França, François Fillon, pediu no mês passado que uma comissão estudasse como preparar o mercado editorial para essa renovação, dizendo que é importante evitar o tipo de prejuízo que o download ilegal de músicas e filmes gerou em suas respectivas indústrias.

Em carta aberta, Fillon listou diversas estratégias possíveis, começando por escanear o conteúdo das bibliotecas europeias. Outros projetos incluem a aplicação de leis anti-pirataria ao mercado editorial, a contribuição de editoras para sugerir formas de policiar downloads ilegais e o desenvolvimento de um mercado legal de livros digitais.

Fillon afirmou que a França não aceitaria que outra indústria cultural fosse "ameaçada por saqueadores".

O governo francês propôs algumas das leis mais rígidas contra a pirataria online e, em setembro, o Parlamento francês aprovou uma lei que permite que as autoridades cortem a conexão do quem for flagrado repetidamente fazendo downloads ilegais.

O governo também pressiona a União Europeia para que aprove um projeto de digitalização que a coloca efetivamente em competição direta com o Google.

Essa não é a primeira disputa entre a França e o Google. Em 2005, líderes da França e da Alemanha anunciaram que iriam se unir para desenvolver um sistema de buscas multimídia, o Quaero ("Eu Busco" em latim), que muitos viam como um ataque direto ao Google. O projeto não decolou por falta de financiamento.

FONTE: http://oglobo.globo.com/tecnologia/mat/2009/12/09/sarkozy-diz-que-enfrentara-google-sobre-digitalizacao-de-livros-915119040.asp

Cultura, uma construção coletiva

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

A experiência que temos com um produto cultural, hoje, é repleta de negociações. Seja uma música, um livro ou um filme, a tensão é quase sempre a mesma. Pode ver, mas não copiar. Já que é só para você, copia, mas não compartilha. Tá, se é para um amigo (só um!), compartilha, vai, mas não muda. Tudo bem, até que dá para mudar, mas antes pede ao “dono” e, se ele deixar, é preciso colocar o nome, explicar, rotular, selar e carimbar, afinal de contas, cultura que é cultura, para ser bem aceita, assim, de papel passado, não pode ser órfã, precisa de uma paternidade autoral. E não é uma paternidade qualquer, mas um nome de força, reputação e autoridade.


Como se vê, da Revolução Industrial até então, a livre circulação da cultura não é tarefa tão simples. Mas nem sempre foi assim. Apesar de a gente associar o comportamento de consumo mais autônomo a técnicas e tecnologias recentes, é de espantar o quanto a necessidade de liberdade no manuseio de objetos culturais é antiga.

Na verdade, é como se tivéssemos findando um período em que a burocratização da produção e difusão cultural está, finalmente, dando espaço mais uma vez à colaboração. Assim como era quando a cultura tinha suas bases no domínio público, quando o contador da história interessava menos que a própria história, quando era possível pegar trechos de criações de sua época e construir outra narrativa.

Até o momento, precisamos esperar quase um século para que uma obra entre em domínio público (e isso não é força de expressão). Todavia, não é tão difícil verificar, hoje, maior autonomia, tanto do criador – que agora não precisa de intermediários para tornar pública sua obra – como da própria obra, que não mais se encerra ao chegar ao público, tendo ele a possibilidade de modificá-la, recombiná-la com elementos de seu repertório e devolvê-la à apreciação da sociedade.

Vemos a internet e as tecnologias digitais como algo que veio quebrar as proteções mais rígidas dos produtos culturais – e veio mesmo. Contudo, mais do que romper, trouxe novas possibilidades de criação, que nos retomam àquilo que é básico para o avanço da cultura e da sociedade, afinal de contas, a cultura é construção coletiva em qualquer época e lugar do mundo e não precisa de donos, intermediários ou proteções, mas, sobretudo, da participação de todos.


Artigo escrito por Cândida Nobre em 03/12/09. Disponível em: http://www.nosdacomunicacao.com/panorama_interna.asp?panorama=196&tipo=G
 

Cultura e comunicação nas organizações

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Ao analisarmos o conceito de cultura organizacional, devemos priorizar duas definições: a cultura em si e a organização, entendendo comunicação como um processo natural e inerente à construção dessa realidade. A partir daí, podemos compreender culturas nas organizações como um fenômeno que vem sendo estudado e observado. [...]cultura organizacional se dá na relação com a comunicação, entendendo que cultura é criação de significados e que comunicação, por meio da relação e da interação entre pessoas, ao gerar sentido para as ações, possibilita a negociação e a criação de significados, contribuindo para o processo de formação das culturas em uma organização.

Falar em culturas na organização significa observar o contexto, implícito e emergente em uma organização. [...] a cultura se constrói no dia a dia de uma organização, por meio dos diferentes grupos, sendo fundamental observar sua diversidade nas organizações da contemporaneidade. Ou seja, não existe uma única cultura, mas diferentes culturas que convivem e se respeitam, fazendo sentido para determinado grupo de pessoas que dela participa. A cultura reflete a essência de uma organização, podendo ser interpretada por seus processos, sistemas, comportamentos, os quais são construídos através do tempo. Defino a cultura em uma organização, essencialmente, como um fenômeno interativo a partir do momento em que os grupos observam e interagem com o mundo a seu redor. Por meio desse processo, as pessoas podem simbolizar e atribuir significados a eventos e objetos.

Quanto mais se aprende sobre comunicação, mas se entende que todo comportamento é potencialmente comunicativo, e os indivíduos tanto agem como reagem aos eventos comunicativos, sendo fundamental entender o significado do que acontece. Cultura é um sistema de concepções expressas herdadas em formas simbólicas por meio das quais o homem comunica, perpetua e desenvolve seu conhecimento sobre atitudes para a vida.

Há três maneiras de se observar a cultura nas organizações, as quais ocorrem em uma mesma organização ao observarmos os diferentes ambientes: integrada, diferenciada e fragmentada.

INTEGRADA: vista como homogeneidade, consenso em valores e transparência.
DIFERENCIADA: destaca as subculturas (conflito ou coexistência). Característica predominante: multiplicidade de culturas.
FRAGMENTADA: ambiguidade organizacional (ironias e paradoxos), mudanças constantes, relações complexas. A análise recai nas relações de interesse e consensos transitórios. Vai depender da situação vivenciada pela empresa o entendimento e a prática de cada uma dessas perspectivas. Por exemplo, em uma organização que não dá voz às pessoas, é bem provável a existência de um nível de frustração. Mas caso essa realidade de comando tenha sentido para aquela organização, as pessoas vivenciam naturalmente essa realidade e sentem-se bem, não há como contrapor.

Venho referenciando comunicação como um processo abrangente e formativo, que oportuniza maior desenvolvimento nas organizações, que acresce capacidade nas pessoas, que estimula o conhecimento e que modifica estruturas e comportamentos. A perspectiva da comunicação como processo é uma postura que permite às pessoas explorarem suas potencialidades e desafiarem-se como seres humanos. McPhee e Zaug (2000, p. 1) entendem que “organizações são constituídas comunicativamente”. [...] todos os artefatos humanos, textos, ações comunicativas e comportamentos possuem significado não em razão daquilo que são, mas principalmente em decorrência do que eles significam, sendo que a capacidade para a compreensão das expressões da vida tem suporte no ser humano, e não no método ou na objetividade. Para esse entendimento, é fundamental incorporar a história, o contexto, as práticas sociais e respectivas expressões. Portanto, torna-se imprescindível entender que comunicação não mais reflete uma realidade, pelo contrário, é “formativa”, no sentido de criar e representar o processo de organizar.


Artigo de Marlene Marchiori (07/12/09). Disponível em: http://www.nosdacomunicacao.com/panorama_interna.asp?panorama=199&tipo=G
 

Falta livro, sobra gente

Um milhão e duzentos mil livros. Uma montanha de pá­ginas e páginas para serem descobertas, lidas, apreciadas e, o que é melhor, acessível a quem queira. O gigantesco acervo reunido pelas bibliotecas públicas de Curitiba, à primeira vista, poderia impressionar não fosse uma multidão de leitores em potencial maior ainda. A conta é simples: uma cidade com 1,8 milhão de habitantes e 1,2 milhão de exemplares disponíveis – uma média de 0,67 livro per capita.

Na cidade com o maior número de bibliotecas públicas per capita do país (uma a cada 26 mil pessoas) e reconhecida nacionalmente por ser uma capital cultural, faltam livros: não existe sequer um exemplar por habitante em unidades públicas – o levantamento feito pela reportagem levou em conta o acervo da Biblioteca Pública do Paraná, 45 Faróis do Saber, 81 bibliotecas es­­colares abertas à população, 10 bibliotecas mu­­nicipais e duas Casas de Leituras, mantidas pela Fundação Cultural de Curitiba (FCC).

Curitiba ainda é modelo

Mesmo com um déficit tão grande de livros nos acervos públicos, Curitiba ainda é modelo para outras cidades brasileiras. “Embora esteja aquém do necessário, Curitiba é privilegiada. É a cidade que tem mais bibliotecas no país e melhor distribuídas geograficamente”, opina a presidente do Conselho Federal de Bibliote­cono­mia, Nêmora Rodrigues.

Circuito alternativo

Os estudos do Conselho Federal de Biblio­teco­nomia e da Federação Internacional das Associações Bibliote­cárias para definir a quantidade ideal de livros por habitante levam em consideração apenas as bibliotecas abertas à população em geral. Não são só nesses lugares, porém, que se pode ter acesso a livros.

A média de livros por habitante na capital pode ser preocupante, le­vando-se em conta parâmetros internacionais. O estudo Guide­li­­nes for Public Libraries (Orien­­tações para Bibliotecas Públicas), elaborado pela Fe­­deração Internacional das Associações Biblio­tecárias (Ifla, da sigla em inglês) em 2000 e reeditado em 2001, prevê que as bibliotecas públicas ofereçam, no mínimo, de 1,5 a 2,5 livros per capita. De acordo com a pesquisa conduzida pelo britânico Philip Gill, dois livros habitante seria um patamar adequado.

Como base na pesquisa da Ifla, para atender adequadamente sua po­­pulação, Curitiba teria de contar com 3,6 milhões de livros em acervo de bi­­bliotecas públicas, o que significa que a cidade, hoje, teria um déficit de 2,4 milhões de exemplares. Para a presidente do Conselho Federal de Bibliote­conomia (CFB), Nêmora Rodrigues, a defasagem, porém, pode ser três vezes maior.

De acordo com Nê­­mo­ra, a Ifla busca dar orientações que possam ser aplicadas em qualquer lugar do mundo. Ba­­sean­­do-se em estudos mais recentes e mais próximos, a expectativa para as cidades brasileiras é de atingir médias maiores. O parâmetro utilizado pelo CFB tem sido a As­­sociação de Bi­­bliotecários Ame­ricanos, que prevê que as bibliotecas es­­colares tenham, no mínimo, dez li­­vros por estudante.

Readequando o padrão americano, o CFB recomenda que as bibliotecas escolares brasileiras ofereçam, no mínimo, quatro livros por estudante – um projeto de lei que tramita no Congresso Federal pode fazer com que essa média passe a ser obrigatória. Já, para a população em geral, a recomendação do CFB é que as instituições públicas tenham cinco livros por habitante.

Na proposta da CFB, o déficit de livros em Curi­tiba chegaria a 7,8 milhões de exemplares. “É um problema grave”, avalia Nê­­mora. “A biblioteca é um serviço público que deve estar preparado para atender as necessidades da população”, critica o an­­tropólogo Felipe Lin­­doso, autor do livro O Bra­­sil pode ser um país de leitores?.

De acordo com a presidente do CFB, por menor que seja, o uso da biblioteca poderia ajudar a mudar a realidade de um povo. No Brasil, porém, um le­­vantamento do Instituto Pró-Livro mostrou que 73% dos brasileiros não frequentam bi­­bliotecas e, em todo país, existe uma unidade pública a cada 33 mil habitantes apenas – na Argentina, há uma para cada 17 mil pessoas e na França, uma para 2,5 mil.

O índice de leitura no Brasil é muito baixo. Enquanto o americano lê, em média, 11 livros por ano, e o francês, 7, o brasileiro tem lê apenas 1,3. Incluídas as obras didáticas e pedagógicas, o número sobe para 4,7.

O descaso com a leitura e, de quebra, com o espaço destinado aos livros, pode ter consequências sérias. De acordo com a Ifla, deixa-se de ga­­nhar em educação, informação e desenvolvimento pessoal de jo­­vens e adultos – os principais atributos das bibliotecas, segundo o estudo. “As bi­­bliotecas são im­­portantes instrumentos de cidadania e de desenvolvimento pessoal. Há também consequências econômicas”, ava­­­lia Lindoso. “As pessoas ficam sem capacidade de ir adiante, ter formação mais crítica. Aí reelegem os políticos corruptos e por aí vai”, opina Nêmora.

Library Hotel

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Pensando em viajar e ficar longe da biblioteca em que você trabalha por uns tempos?

Que tal fazer uma reserva no Library Hotel? Localizado na cidade de Nova Yok, é um hotel para hóspedes fãs de livros. Cada andar representa uma classe da CDD. Possui ainda a "Caverna dos Escritores" e o "Jardim dos Poetas". Em cada um dos sessenta quartos há títulos específicos, como astronomia, botânica ou literatura erótica.

A biblioteca do hotel ainda é capaz de te atender em treze idiomas, mas é bom que você fale algo além do bom e velho português, porque esse não está na lista :)

Segue o link, pra quem quiser conhecer o site (aproveitem, porque com diárias entre 300 e 500 dólares, o site é o máximo que alguns de nós poderão conhecer hehe): http://www.libraryhotel.com/index.cfm

Cultura é a alma do negócio

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

A empresa que não investe na consolidação da sua cultura acaba perdendo confiança, produtividade, qualidade, credibilidade e, consequentemente, clientes, negócios e mercado, o que significa baixa sustentabilidade, que pode significar a mesma coisa que desempenho negativo ou falência. Esta é uma relação de causa e efeito incontestável.


Um grande número de corporações tem investido pesadamente em mídias digitais para melhorar a comunicação interna. No entanto, os resultados não aparecem e surge a pergunta: onde está o erro? A resposta está na falta da conscientização de valores e princípios, que valorizem os relacionamentos humanos e a corresponsabilização por objetivos e verdades comuns.

A falta de diálogo, de abertura à conversação e troca de ideias é, sem dúvida alguma, o grande problema que prejudica o bom desempenho de muitas organizações. Nesse sentido, a comunicação corporativa é um processo diretamente ligado à cultura da empresa, ou seja, aos valores e atitudes das suas lideranças e às crenças e comportamentos dos seus colaboradores.

Não adianta a empresa investir em blogs corporativos, redes sociais de relacionamento; importar modelos de certificação da qualidade e sistemas de tecnologia da informação se internamente não existe um ambiente de abertura ao diálogo e de compartilhamento de conhecimento, informações e opiniões.

Com a consolidação da cultura da comunicação é possível simplificar e solucionar praticamente todos os problemas organizacionais, que na maioria das vezes estão ligados à desvalorização do relacionamento humano.

A cultura é a essência da boa navegação no desafiador oceano da era digital.

 
Trecho do artigo disponível em: http://www.nosdacomunicacao.com/panorama_interna_col.asp?panorama=303&tipo=C