O blog como agente de comunicação corporativa

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Um blog é mais comunicativo do que muitos informativos enviados por e-mail para clientes. Embora bastante estigmatizada como diário virtual, o blog é uma revolução muito maior do que parece. Publicação simples e rápida à disposição de um usuário sem grandes conhecimentos técnicos: essa é a revolução!!

No mundo corporativo, a experiência profissional é valorizada ao ponto de ser diferencial para seleção de recursos humanos. Ao contar uma experiência, o contador inevitavelmente organiza uma linha de raciocínio para entender como chegou àquele ponto. Somada à visão pessoal, a história ganha contornos únicos, que nem mesmo seu autor consegue repetir da mesma maneira.

O conceito de blog como existe hoje só se formatou desta maneira com essa perda de função gerada pelos buscadores. Foi só neste momento que se percebeu que aquela coletânea de websites não era o principal uso daquele método de publicação. A facilidade de catalogação e publicação dos weblogs só foi possível graças a um sistema de publicação simples, que permitia a uma pessoa que não tivesse grandes conhecimentos sobre linguagem HTML publicar aquele determinado conteúdo.

A revolução proposta pelos blogs foi justamente a facilidade e rapidez com que esta ferramenta permite a publicação de qualquer conteúdo na internet, sem qualquer conhecimento técnico. Esta possibilidade de divulgação de idéias para todo e qualquer cidadão que tenha a seu dispor uma conexão com a Internet democratizou a publicação de conteúdos.
 
Em termos empresariais, esta é uma relação que muda a forma que as empresas são vistas. O Google foi um dos primeiros a experimentar esse novo modo de comunicação empresarial. O blog do Google foi muito parecido com o que se viu nos primeiros blogs corporativos: uma maneira de os funcionários, essencialmente desenvolvedores, contarem a experiência de trabalho, as tendências de desenvolvimento, as novidades da empresa e as dificuldades na resolução dos problemas.

Esta primeira onda de blogs corporativos se manteve principalmente entre as empresas de tecnologia, como a Microsoft, que adotou o mesmo sistema: desenvolvedores contavam as novidades da empresa, dos produtos e serviços. Mas todas estas informações aparecem através de uma visão mais humana, pessoal. Um blog corporativo não é a assessoria de imprensa. A visão pessoal traz não só a parte oficial, somente com acertos da empresa. Traz comentários e reflexões sobre os problemas corporativos. É o exemplo do blog de Jonathan Schwartz, presidente da Sun. A visão pessoal dele sobre os acertos e os erros da empresa são uma forma de reflexão sobre os fatos.
 
Informação pesada, comunicação ágil
O fato de uma pessoa importante na hierarquia da empresa escrever sobre os problemas enfrentados pela corporação incentiva a participação dos demais funcionários, os comentários internos, a discussão de idéias. Incentiva os colaboradores a entrar mais a fundo nas questões da empresa, e cria no cliente a sensação de que existe uma preocupação em melhorar sempre. Além disso, o conteúdo publicado transmite os valores da empresa, seus ideais e sua metodologia de trabalho – o que torna o blog uma ferramenta poderosa de marketing.
 
O conceito de blog corporativo tem ainda outra face. As áreas de conhecimento abordadas por uma empresa podem se tornar temas para discussão nos blogs. Com o conhecimento prático das expertises da empresa, os temas podem ser amplamente mostrados, com opiniões sobre o que está acontecendo de importante naquela área. Desta forma, a empresa finca bandeira na sua área de atuação com autoridade ao mostrar que conhece e discute o assunto. A constante atualização e discussão das novas idéias da área produzem um saudável ambiente de produção de conhecimento a partir de experiências.
 
O uso do blog corporativo tem diversas aplicações dentro da empresa. Não só é uma estratégia de marketing, como de divulgação dos valores da empresa e de interação entre os funcionários e o público. O blog torna-se um canal muito mais interessante de conhecimento da empresa, gera conhecimento com as experiências e discussão, a partir das idéias pessoais de cada um. O blog dá um rosto à empresa, cria vínculos, mostra aonde a empresa quer chegar. Transmite credibilidade a partir das discussões sobre os erros e cria a sensação de segurança com as informações sobre a empresa, por saber que é uma fonte de informação segura.

Em meio à democratização de publicação e divulgação de informação causada pela internet, o blog é um dos destaques. Os grandes acontecimentos não fogem da interferência dos blogs.
 
 
Trechos do artigo: LOBO, F. O blog como agente de comunicação corporativa. Disponível em: http://www.terraforum.com.br/biblioteca/Documents/O%20blog%20como%20agente%20de%20comunica%C3%A7%C3%A3o%20corporativa.pdf

Bibliotecários Vs. Robôs

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Bibliotecários da British Library serão substituídos por robôs

da Reuters, em Londres.

A Biblioteca Nacional do Reino Unido irá remanejar parte de seu acervo em um novo prédio, onde a responsabilidade pelo armazenamento e coleta de 7 milhões de itens passará de um bibliotecário a uma grua --aparelho para levantar pesos, como um guindaste-- robotizada.

O centro climatizado de 30 milhões de libras na cidade de Boston Spa, no norte da Inglaterra, irá abrigar o equivalente a 262 quilômetros de estantes, em um tipo de armazenamento de alta densidade que normalmente é usado mais por varejistas do que por bibliotecas.

O diretor de finanças e serviços corporativos da biblioteca, Steve Morris, afirmou que os livros serão armazenados em contêineres, que serão empilhados seguindo um algoritmo que calcula a demanda por certos títulos.

"As gruas, na verdade, são a única parte da organização agora que saberão onde está o material", disse Morris.

"Ao longo do tempo, com o material sendo acessado, o sistema irá lembrar de quais livros são mais pesquisados e irá guardar esses livros na frente no prédio, para que sejam acessados mais facilmente".

Já livros que são raramente procurados acabarão ficando no fundo do prédio.

Oito pessoas

A nova tecnologia significa que apenas oito pessoas serão necessárias para acessar o acervo que será mantido no centro.

"Antigamente, andávamos pelos andares e buscávamos os livros nós mesmos, mas com isso, quando estiver tudo lá, tudo o que precisamos fazer é apertar um botão e ele vem até nós", disse a bibliotecária Alison Stephenson.

Stephenson e seus colegas estão checando os livros que chegam de Londres antes de serem colocados nos contêineres e levados para dentro do prédio pelos robôs.

"Se você colocar um livro na caixa errada nesse prédio, então, de fato, você nunca mais irá encontrá-lo", disse Morris.

A construção do centro deve ser concluída até meados de 2011, complementando sua sede no bairro de St. Pacras, em Londres, onde os livros estarão disponíveis 48 horas após serem solicitados de Boston Spa.


Fonte: FolhaOnline (Informática) 25/11/09 - 10h15
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u657285.shtml

Redes sociais podem trazer mais retorno do que anúncio publicitário

É cada dia mais comum usarmos o termo "redes sociais". Está na boca de adolescentes e de empresários. Nas casas de cada um e nas corporações. Segundo dados do IBOPE//NetRatings, divulgados em junho deste ano, 18,5 milhões de pessoas navegaram em sites relacionados a comunidades durante o período da pesquisa. Se somados os fotologs, videologs e os mensageiros instantâneos, este número salta, em média, para 20,6 milhões de brasileiros que navegam pelas páginas de relacionamento on-line - um valor que representa cerca de 90% do total de usuários que acessam a Internet mensalmente.

Mas o que isso significa e por que esse conceito vem sendo freqüentemente utilizado? As redes sociais são formadas por indivíduos com interesses, valores e objetivos comuns para o compartilhamento de informações. A Internet é um dos grandes fomentadores para a formação de redes, já que elas proporcionam o encontro de pessoas, independente de tempo e espaço.

Essas redes sociais on-line são criadas a partir de sites de networking como o Orkut, um dos principais tipos de ferramenta de mídias sociais. Elas envolvem diversas atividades que integram tecnologia, interação social e a construção de palavras, fotos, vídeos e áudios. A forma como a informação é apresentada depende das diferentes perspectivas da pessoa que compartilhou o conteúdo, podendo ter vários tipos como fóruns de Internet, weblogs, wikis, podcasts, fotos e vídeos.

Todas essas formas de transmitir informação geram uma interação que se contrapõe aos convencionais meios de comunicação como televisão, rádio ou jornais. Isso se dá porque os próprios usuários são os responsáveis pelo conteúdo, que pode ser postado, compartilhado, comentado ou até mesmo alterado por outras pessoas.

De fato o Orkut foi um divisor de águas na difusão das `redes sociais` no Brasil. Hoje, sites como Flickr, Facebook, YouTube, Second Life e muitos outros são exemplos de seguimento desse conceito, cuja receita de sucesso está na utilização de ferramentas fáceis, arquitetura participativa e liberdade de comunicação.

As mídias sociais e as empresas
Tão importante quanto entender o conceito é saber como usar as mídias sociais. Há pouco tempo, empresas descobriram que uma comunidade no Orkut, por exemplo, pode ser mais eficaz do que um anúncio para difundir a sua marca. Ou que um vídeo espalhado viralmente no YouTube pode gerar resultados impressionantes.

Ações como essas estão baseadas nos resultados de estudos como o Edelman Trust Barometer. A pesquisa busca entender como as pessoas formam suas opiniões hoje. O resultado indicou que os entrevistados confiam mais em seus pares do que em especialistas ou em acadêmicos. Daí a força das redes sociais para motivar a tomada de decisões. Reforçando esta constatação, de acordo com o levantamento do IBOPE/NetRatings, campanhas on-line partindo de blogs ou outras redes sociais podem ter impacto 500 vezes maior do que as feitas a partir dos sites das próprias empresas.

Tudo isso evidencia que a utilização de mídias sociais já não é mais uma simples tendência. Por isso, empresas estão investindo em profissionais que entendam desse tipo de comunicação e que vivam realmente essa realidade. Não adianta apenas participar de fóruns, colocar vídeos na rede ou criar blogs corporativos. É fundamental que a equipe inteira acompanhe esse movimento que está revolucionando a forma de se comunicar.


* Artigo feito com a colaboração de Juliano Spyer, autor do livro Conectado - O que a internet fez com você e o que você pode fazer com ela, lançado em 2007 pela editora Jorge Zahar, e especialista e responsável por mídias sociais na Talk - comunicação interativa.
Disponível em: http://imasters.uol.com.br/artigo/10831/midiasocial/empresas_redes_sociais_podem_trazer_mais_retorno_do_que_anuncio_publicitario/

Stephan Younes: ‘Gestão do conhecimento não é mais opção, é uma questão de sobrevivência’

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Vindo da área de marketing da Unimed do Brasil, na qual realizou um trabalho de integração e unificação da marca da cooperativa de médicos, Stephan Younes chegou à Unimed-Rio para comandar a recém-criada gerência de marca.

Em entrevista ao Nós da Comunicação, Younes, que é formado em comunicação social, com MBA em marketing (ESPM-SP) e mestrado em administração pela Universidade Mackenzie, fala sobre reposicionamento de marca, comunicação interna, ativos intangíveis e como as áreas de gestão do conhecimento, tecnologia da informação e comunicação podem trabalhar juntas no estímulo à inovação em uma empresa.

“É o entrelaçamento da tecnologia da informação com os sistemas integrados de gestão do conhecimento e com a comunicação que possibilita que as companhias criem, armazenem, transfiram e apliquem conhecimentos de modo a transformá-los em ativos estratégicos”, afirmou. “Gestão do conhecimento não é mais opção, é uma questão de sobrevivência”. Confira a íntegra da entrevista abaixo.

Nós da Comunicação – A gestão de branding envolve vários fatores como reputação, imagem e também marca. O gerenciamento de uma marca na área de saúde, como a Unimed, é muito diferente da gestão de marca em outra área de atuação?
Stephan Younes – A principal diferença de se fazer gestão de marca em uma empresa de planos de saúde está relacionada à carga emocional envolvida no momento da experimentação. Ou seja, a tangibilização de nossa marca ocorre, na maioria das vezes, em um momento de fragilidade emocional muito grande. Isso fez a Unimed, de forma pioneira, mudar seu posicionamento, lá em 2003: deixou de falar em doença e passou a falar em saúde, em vida. Saímos dos hospitais e entramos nos estádios. Saímos dos consultórios e entramos nos camarins. Saímos das salas de cirurgia e entramos nas salas de cinemas. Com o foco na promoção da saúde e em qualidade de vida, entramos na vida das pessoas nos momentos em que elas estão investindo no melhor plano de saúde que existe: viver.

Nós da Comunicação – Como os valores da marca de uma empresa podem ser fortalecidos por meio de iniciativas da comunicação interna?
S. Y. – As iniciativas de comunicação interna são fundamentais para a disseminação dos valores da marca e para o envolvimento dos colaboradores com as crenças da companhia. Não se pode ter um trabalho de marca que não ocorra de dentro para fora. É preciso transformar cada colaborador em um embaixador da marca e, para que isso seja possível, é preciso criar e manter uma identidade corporativa. Essa identidade é a espinha dorsal da reputação e da construção de uma marca forte. É a entrega do posicionamento, é a aproximação do discurso e da prática. E, para isso, a comunicação interna é fundamental. Um trabalho de marca é bom quando é bem disseminado .

Nós da Comunicação – Nesta era pós-moderna, em que ativos intangíveis como criatividade e inovação tornaram-se vantagens competitivas concretas, qual a importância da gestão de conhecimento na estratégia das empresas?
S. Y. – “A riqueza das nações funda-se muito mais sobre a propriedade do conhecimento, da técnica e do saber, do que sobre a propriedade dos recursos naturais”. Não são palavras de Michael Porter, nem Peter Drucker, nem C. K. Prahalad, mas sim do papa João Paulo II. Um sacerdote, não um guru de administração, sugere uma reflexão bastante interessante sobre um fenômeno que vem sendo observado em todas as atividades humanas: o uso da informação e do conhecimento como recursos extremamente valorosos.

Segundo J.C.C. Terra, no passado, a vantagem competitiva das organizações era obtida por meio da localização, do acesso à mão de obra barata, aos recursos naturais e ao capital financeiro. No início do século XXI, esses fatores não representavam diferenciais estratégicos. Kjell Nordström e Jonas Ridderstrale acrescentam que “o problema para os jogadores de xadrez corporativos é que, no futuro, a competitividade não dependerá de se seguirem as regras, mas sim de quebrar as antigas e formular novas”.

Queda de barreiras geográficas, produtos substitutos e customizados, chineses fabricando produtos cada vez mais baratos, consumidores híbridos e cada vez mais exigentes, marcas valendo mais que parques fabris, responsabilidade social empresarial, perda da capacidade do Estado de regulamentação em diversas questões e um gigantesco salto na capacidade de organização da sociedade civil. Esses são só alguns exemplos das mudanças no ambiente competitivo. Novos panoramas estão fazendo com que as organizações tenham de se relacionar de maneira intensa com as variáveis ambientais, acompanhando de perto as dinâmicas dos mercados e, principalmente, as mudanças do consumidor. Em todos os segmentos, organizações estão sendo forçadas a se reinventar.

Neste contexto de alta competitividade, as empresas vêm buscando novas fontes de vantagens competitivas, uma vez que as orientações estratégicas tradicionais têm se mostrado limitadas. Segundo Joseph Schumpeter, “É necessário que se desenvolvam meios para se integrar ‘materiais’ e conhecimento para se alcançar o desenvolvimento econômico, e, para isso, é necessário a introdução descontínua de novas combinações dos elementos citados, a formação destas novas combinações é o processo inovador”.

Empresas inovadoras vêm ganhando seu espaço. Das conhecidas 3M e Apple, de relógios (Swatch) ou cosméticos (The Body Shop), em diferentes segmentos e independentemente do porte, organizações inovadoras por todo mundo vêm conseguindo se diferenciar. Até mesmo um circo, o Cirque du Soleil, vem arrancando aplausos de estudiosos da administração, como W. Chan Kim e Renée Mauborgne. Ter informação – ou ao menos ter garantido o acesso a ela – passa a ser o diferencial de uma nova era. Os esforços que estão sendo feitos no sentido de organizar e analisar dados, de forma a que sejam disponibilizados como informação, com valor agregado, para subsidiar processos de tomada de decisão, caracterizam a estrutura orgânica da nova sociedade do conhecimento. Nesse sentido, pode-se observar que, mesmo antes da popularização da internet, autores consagrados e gurus da administração já vinham alertando para a crescente importância da geração, retenção e utilização do conhecimento nas organizações, como Peter Drucker, que afirma que o fator de produção decisivo não é mais nem o capital nem o trabalho, mas o conhecimento. Isso não significa que os fatores clássicos de produção tenham desaparecido, apenas tornaram-se secundários. Ele elege o conhecimento,então, como o novo fator de produção.

É nesse novo cenário que a gestão do conhecimento vem se consolidando como fator crítico de sucesso para a criação de vantagens competitivas nas organizações. Para Stefan Thomke e Donald Reinertsen, a implantação coordenada da gestão do conhecimento cria uma vantagem de difícil imitação, pois está enraizada nas pessoas que trabalham na empresa, e não em recursos físicos, que são facilmente imitáveis pelos concorrentes e menos flexíveis para reagir às incertezas do ambiente. Enfim, gestão do conhecimento não é mais opção, é uma questão de sobrevivência.

Nós da Comunicação – Como as áreas de gestão do conhecimento, tecnologia da informação e comunicação podem trabalhar juntas no estímulo à inovação em uma empresa?
S. Y. – A intensificação no uso de tecnologias de informação e de comunicação tem desempenhado um papel muito importante nos relacionamentos e integração entre as organizações.

As redes e sistemas de informação produziram grandes mudanças no modo de interação existente entre empresas e instituições públicas e privadas, especialmente entre os países centrais e os periféricos. M.N.Frota e M.H. Frotain consideram que o conhecimento que antes era fragmentado e isolado precisa ser integrado, não apenas no nível dos indivíduos, mas principalmente no plano organizacional e, em certos casos, interorganizacional.

O que tinha caráter estático passa a ser visto de maneira dinâmica de contínua aprendizagem, uma postura de aprender a aprender, visando à mudança e à adaptação contínua de estratégias e estruturas organizacionais.

Foi a partir da ideia de integração e do estímulo ao aprendizado intraorganizacional que muitos consultores e acadêmicos popularizaram, a partir da década de 90, o conceito de business intelligence (BI). Sensibilizados pela pressão por mudanças em função da onda de reengenharias e downsizings, ainda segundo os autores, os executivos voltaram suas atenções para os processos de tecnologia da informação (TI). As empresas passaram a buscar, por meio da TI, uma forma efetiva não apenas de obter ganhos de escala, com aumentos significativos de eficiência em seus processos, mas também como uma forma de estimular a geração e manutenção do conhecimento organizacional por meio da implementação de sofisticados sistemas de coleta e análise de dados, capazes de gerar volumes fantásticos de informações e relatórios de inteligência competitiva. Apesar de uma ferramenta poderosa sem a qual a gestão do conhecimento seria muito difícil de ocorrer, a TI não resolve todos os problemas da organização do conhecimento. A tecnologia da informação é fundamental para a combinação (agrupamento) dos conhecimentos explícitos, mas não contribui significativamente com o formato tácito do conhecimento.

O máximo que pode fazer para a troca de conhecimento tácito–tácito é facilitar que pessoas sejam encontradas, ou seja, contatadas, ocorrendo, assim, a socialização. A TI pode, porém, facilitar as outras duas conversões do conhecimento, quando o formato tácito está em equilíbrio com o formato explícito. Assim, pode facilitar a externalização (auxilia no registro do conhecimento) e a internalização (agiliza o acesso ao conhecimento explícito).

Os recursos de TI facilitam o trabalho em rede, podendo manter os conhecimentos descentralizados nos locais em que são mais gerados ou utilizados e melhorando o grau de interatividade do usuário com os registros de conhecimentos. A TI é efetivamente útil para a gestão do conhecimento, se for empregada por meio de uma sistemática interferência humana.

Cabem a esses sistemas o papel de facilitadores na existência dos espaços organizacionais voltados ao processamento dos aspectos cognitivos,contribuindo com o tratamento e a transmissão do conhecimento. Cabe à comunicação estimular o seu uso, fazendo com que eles funcionem na prática. Cabe à área de gestão do conhecimento orquestrar todo esse processo.

É o entrelaçamento da tecnologia da informação com os sistemas integrados de gestão do conhecimento e com a comunicação que possibilita que as companhias criem, armazenem, transfiram e apliquem conhecimentos de modo a transformá-los em ativos estratégicos. E isso pode ocorrer mesmo em empresas que têm operações em diferentes lugares do mundo e com milhares de funcionários.

Nós da Comunicação – O conhecimento organizacional é um ativo imaterial que se acumula com o tempo e, se não for compartilhado, acaba perdendo seu valor. Como os comunicadores de uma empresa podem incentivar o registro de know-how e sua disseminação entre os funcionários?
S. Y. – São várias possibilidades. Além das ações tradicionais como murais, revistas corporativas, jornais informativos, a tecnologia trouxe inúmeras possibilidades. A intranet, por exemplo, ganha muita força com recursos tecnológicos, tanto para servir de depositório do conhecimento como para incentivar a troca.

Hoje, temos chats, widgets, e-mails, SMS, podcasts, redes sociais, vídeos compartilhados. Imaginem um vídeo em que o presidente de uma empresa relata as razões técnicas que embasaram determinada tomada de decisão. Ou o superintende comercial participando de um chat com um atendente do call center. Mais atrativo, menos burocrático, mais próximo, mais palatável. Com certeza, mais visto, mais discutido, mais falado.

Em outras palavras, a tecnologia ajuda a troca a ser mais dinâmica e interativa. Além disso, ajuda a comunicação dessa troca a ser mais pertinente e assertiva, com mensagens mais direcionadas e persuasivas. São combinações poderosas.


Por Christina Lima, em 15/07/09.
http://www.nosdacomunicacao.com/panorama_interna.asp?panorama=201&tipo=E

Livro é devolvido após 51 anos!!! Antes tarde do que nunca!

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Quem espera, sempre alcança.
Antes tarde do que nunca.
Antes tarde do que mais tarde ainda.
Dê tempo ao tempo.
Apressado come cru.

Parece que um antigo aluno de uma escola no Arizona (EUA) levou todos esses ditados a sério, afinal, ele devolveu dois livros à biblioteca de seu velho colégio 51 anos depois ter pego emprestado.

Com rara honestidade, ele incluiu junto aos livros US$ 1.000 (cerca de R$ 1.800) para cobrir as multas por atraso na devolução (e que atraso!). Georgette Bordine, a bibliotecária da escola, disse que ambos os livros foram retirados em 1959 e devolvidos agora por alguém que quis manter o anonimato. (O Editor do UOL Tabloide pergunta: será vergonha?)Ela diz que a carta que acompanha os livros explica que a família do "devedor" mudou-se para outro Estado e os livros foram empacotados por engano. A carta diz que o dinheiro é para cobrir a multa de US$ 0,02 ao dia para cada livro, o que somariam US$ 745 (cerca de R$ 1.340), a quantia a mais seria no caso de o valor das taxas terem mudado.Bordine disse que o dinheiro será usado para comprar mais livros para a biblioteca e que os livros devolvidos serão colocados em suas antigas prateleiras.

Fonte: UOL Tabloide*Em São Paulo
http://noticias.uol.com.br/tabloide/tabloideanas/2009/11/16/ult1594u1829.jhtm

A importância da Gestão do Conhecimento nas Empresas

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

A globalização está fazendo com que as empresas, sem as proteções oficiais das reservas de mercado, tenham que se ajustar à Nova Economia. Precisam adequar seus custos e aumentar a produtividade para serem competitivas.

Por isso, muitas empresas já estão pensando em seus funcionários operacionais, administrativos e administradores, não mais como simples “Recursos Humanos”, mas sim, como “Capital Humano”.

Esse novo enfoque enfatiza que as pessoas são parte crucial de uma empresa e como tal, têm necessidade de serem desenvolvidas, gerenciadas e tratadas com o mesmo respeito distinguido a todos os outros capitais.
 


Introdução

Na Nova Economia, as mudanças ocorrem com extrema rapidez e as pessoas apesar de não acompanharem essas mudanças com a mesma velocidade, têm que se amoldar às novas situações, necessitando de atenção para reduzirem ou eliminarem essa diferença e conseguirem atingir os objetivos empresariais.

Por outro lado, as empresas por muito tempo subestimaram o valor dos conhecimentos de seus funcionários. Hoje, sabe-se que a soma desse conhecimento tem um valor e que mensurá-lo e tê-lo sob controle, e acima de tudo, aplicá-lo em favor da empresa, torna-se um diferencial competitivo.

Mas para ser aplicado, não basta tê-lo. Nesse momento entra outro importante e decisivo componente: a motivação do funcionário para aplicá-lo.

Somente empresas atentas ao seu Capital Humano, conseguem reter os talentos e motivá-los a utilizar o seu conhecimento em benefício de ambos. A relação ganha/ganha faz parte dos valores dessas empresas.

Deve haver um alinhamento de todos os trabalhos de modo a converter o conhecimento dos trabalhadores em auto-realização e em benefícios para as empresas. A função gerencial passa a ter fundamental importância no desenvolvimento do “Capital Humano” devendo mesmo ser vista como sua missão.

O que diferencia as empresas na Nova Economia ou também chamada Economia da Era da Internet, é o quanto de valor elas criam para seus clientes e consumidores.

A frase: “As empresas se constroem através de pessoas e nunca serão maiores ou melhores que as pessoas que a compõe.”(autor desconhecido) exemplifica bem, o quanto a qualidade das pessoas pode ser o diferencial competitivo num mercado globalizado.

Nesse ponto, o Capital Humano é o que faz a diferença. Os outros capitais, tais como cadeiras, computadores, salas, etc. devem trabalhar para as pessoas e nunca devem ser tratados melhor que essas pessoas.

Por traz da melhor tecnologia, sempre haverá uma pessoa para comandá-la.

Outro fator de extrema importância a ser analisado, é o custo da reposição de talentos que deixam a empresa.

A maioria das pessoas muda de emprego em busca de trabalhos mais desafiadores, respeito profissional e a possibilidade de influenciar a organização.

Essa é a conclusão de uma pesquisa publicada pela Korn/Ferry International, apresentada no Fórum Mundial de Economia de 2001 em Davos na Suíça.

Reter talentos é sem dúvida um desafio para as organizações. Muitas empresas já comprovaram que é mais econômico desenvolver um plano de retenção, do que buscar outros talentos no mercado. Até porque não existem tantos talentos prontos no mercado para suprir todas as empresas.

Por Onde Começar?

Não basta simplesmente contratar um curso já pronto ou desenvolver o seu próprio curso com o material utilizado nas aulas presenciais e colocá-lo na Internet ou Intranet da empresa para ser acessado pelos empregados.

Esse é de fato, o caminho mais simples e provavelmente o mais econômico inicialmente.

Sim, inicialmente, pois ao longo do tempo pode tornar-se tão ou mais dispendioso que um sistema completo e bem planejado. Além do que, uma iniciativa dessas sem os correspondentes controles e avaliação, pode desestimular os empregados a utilizarem o computador para aprenderem, e os empresários, diretores e gerentes a investirem num sistema mais abrangente e sério.

No nosso entender, o primeiro passo, é a organização decidir se quer ter mais um programa de treinamento, ou se quer ter um sistema de capacitação e desenvolvimento de talentos.

Se a opção for por ter mais um programa de treinamento, espera-se que essa decisão esteja baseada na conclusão da necessidade apresentada por ocasião do desenvolvimento de um sistema de capacitação e desenvolvimento de talentos. Caso contrário, o sucesso desse treinamento é questionável e a aplicação dos conhecimentos adquiridos (?) não terá como ser medida.

Se por outro lado, a opção for por ter um sistema de capacitação e desenvolvimento de talentos, que é o que recomendamos, a primeira coisa a se fazer é quebrar os paradigmas tradicionais de treinamento.

No gráfico abaixo, descrevemos o esquema completo de um sistema adequado:



Vamos detalhar todos os componentes desse gráfico:

Por Ambiente de Aprendizagem (AA), entendemos ser aquele que as organizações conscientemente desenvolvem e que tem por objetivo propiciar a todos na organização, independentemente do nível hierárquico, a oportunidade de aumentar seus conhecimentos e instrução. Essa característica é claramente identificada através de ações concretas, tais como: criação e desenvolvimento de cursos de alfabetização e supletivos; incentivo financeiro através de bolsas de estudo para graduação e pós-graduação; criação de bibliotecas fixas e circulantes; salas de estudo e leitura de jornais e revistas técnicas e assuntos gerais; treinamentos operacionais e administrativos; acesso à Internet e outros.

Mas não basta ter todas essa ações implementadas se as mesmas forem independentes, sem uma organização formal, e não tiverem um objetivo macro e mensurável.

Para que a organização possa mensurar e obter resultados desses investimentos, é que se faz necessário a implantação de um Sistema de Gerenciamento do Aprendizado (SGA).

Esse Sistema terá como finalidade precípua garantir através de ações e controles específicos, que tanto o investimento em treinamento quanto em ampliação do conhecimento, tenham retorno para a organização na melhoria da qualidade do Capital Humano e conseqüente dos produtos, dos níveis de produtividade, da satisfação dos clientes.

O SGA está dividido em outros dois sistemas para que melhor se possa entender a sua aplicação. Primeiro o Sistema Integrado de Gerenciamento do Aprendizado (SIGA) e o Sistema de Gerenciamento do Conhecimento (SGC). O SIGA por sua vez, está dividido em dois outros sistemas inter-relacionados e complementares que são o Sistema de Gerenciamento do Treinamento (SGT) e o Sistema de Gerenciamento do Plano de Carreira (SGPC).

O SIGA irá conjuminar os esforços de treinamento e de desenvolvimento orientados e desenvolvidos pela organização para a melhoria e qualificação do Capital Humano, com aqueles desenvolvidos pelos empregados (o Capital Humano) como investimento pessoal em suas carreiras.

O SGT promoverá a integração entre os sistemas de treinamento aplicados e que tipicamente são: os presenciais, os treinamentos vivenciais, os treinamentos por instrução programada através de manuais, o E-Learning que por sua vez pode ser dividido em Treinamento Baseado em Computador (TBC) e Treinamento Baseado na Web (TBW) e o Treinamento no Cargo (Trainnig on the Job). Esses treinamentos são definidos tomando-se em conta a Missão e Visão da organização comparada às qualificações e necessidades de desenvolvimento dos seus Talentos (Capital Humano) apuradas pelo SGPC.

O SGPC por sua vez, é um Sistema baseado na comunicação franca e aberta e feedback positivo e autêntico de mão dupla, onde tanto a Organização como os componentes de seu Capital Humano, sabem onde querem e devem chegar, identificam claramente o estágio em que se encontram, traçam objetivos em conjunto e assumem cada um, a sua parte de responsabilidade para atingi-los. Muitos instrumentos e ferramentas podem ser utilizados nesse Sistema: a Administração por Objetivos, a Pesquisa de Clima Organizacional, a Avaliação 360°, questionários e entrevistas pessoais, análise de potencial e desempenho, etc.

O Sistema de Gerenciamento do Conhecimento (SGC) é sem dúvida um dos mais importantes sistemas a serem desenvolvidos e implantados pelas organizações, para que possam disseminar toda informação e conhecimento que as permeiam.

Na grande maioria das organizações é comum que um determinado funcionário seja inscrito em um curso ou seminário, ao fim do qual, retoma as suas atividades cotidianas e eventualmente passa a utilizar o novo conhecimento adquirido, se é que de fato adquiriu algum.

A organização, representada pelo chefe imediato desse funcionário, normalmente não avalia qual novo conhecimento esse funcionário adquiriu e principalmente, não se certifica se ele está sendo aplicado em benefício da organização. Também não se preocupa que esse novo conhecimento fique restrito somente a uma pessoa, não propiciando a sua disseminação para os demais funcionários.

Conclusão: quando esse funcionário que recebeu investimentos para adquirir novos conhecimentos, desvincular-se da organização, o conhecimento vai junto com ele e a organização terá que refazer o investimento em outro funcionário e assim sucessivamente, com enorme dispêndio de recursos financeiros e principalmente de tempo.

Uma forma de garantir que o conhecimento seja compartilhado por toda organização é desenvolvendo um SGC. As ferramentas são inúmeras e variam desde simples reuniões pós-treinamento para divulgação e análise do aprendizado, até as mais modernas que são as salas de bate-papo, fóruns e conferências pela Internet.

Por exemplo, numa videoconferência, pode-se colocar um assunto ou problema para ser resolvido em grupo, de forma que todos possam opinar e contribuir para uma conclusão que seja aceita pela organização. O mesmo pode ser feito através de fóruns de debate sobre assuntos previamente agendados.

Mas o mais importante, é que tudo isso fique registrado e acessível a todos na organização para consulta a qualquer tempo.


Fonte: Artigonal -  Diretório de artigos gratuitos. Publicado em: 27/08/2008.
http://www.artigonal.com/administracao-artigos/a-importancia-da-gestao-do-conhecimento-nas-empresas-538412.html

Mídias sociais em seis tendências

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Elas vieram para ficar e não param de crescer. Em 2010, ficarão ainda mais populares e exclusivas. Saiba que rumo elas irão tomar.

Já se sabe que as mídias sociais vieram para ficar: em 2009 seu crescimento foi espantoso. De acordo com o Nielsen Online, do NNGroup, o Twitter cresceu 1,382% no período de um ano, o equivalente a 7 milhões de visitantes únicos somente nos EUA. No ano que vem, as mídias sociais devem ficar ainda mais populares.

O colunista da Business Week, David Armano, apontou seis tendências para mídias sociais em 2010:

1. Mídias sociais começarão a parecer menos sociais: Com grupos, listas e nichos se tornando cada vez mais populares, as redes podem começar a tornar-se mais “exclusivas”. Nem todos conseguem acompanhar todas as informações veiculadas nas suas redes de relacionamento, o que acaba criando muito “ruído” na comunicação. É provável que as pessoas passem a filtrar essa desordem para obter valor das informações provenientes das redes.

2. Avanço nas empresas: Ainda há poucas corporações investindo em relacionamento com o cliente em redes sociais. Empresas como Best Buy já deslocaram centenas de funcionários para prestar apoio aos seus clientes pelo Twitter. Este é um sinal de que, no próximo ano, as empresas voltarão mais seus olhares para descobrir as economias ou servir os clientes de forma mais eficaz através de alavancagem de tecnologias sociais.

3. Negócios sociais se tornarão um assunto sério: Os participantes dos chamados “social business” são incentivados a participar e recompensados conforme seu nível de envolvimento e atuação. Como os participantes da sua rede não tem vinculo com sua empresa, eles podem facilmente abandonar sua rede e ir para concorrência. Nesse caso, a alternativa é procurar formas de incentivar a atividade dentro das redes internas e externas, de forma a mantê-las pelo maior tempo possível;

4. Sua empresa terá uma política de comunicação social: Se a empresa onde você trabalha ainda não tem uma política de comunicação social em vigor, com regras específicas de participação em várias redes, é bastante provável que no próximo ano você receba um documento que formalize a maneira como a sua empresa atuará nessas mídias sociais;

5. Mobilidade torna-se a salvação para as mídias sociais: Com cerca de 70% das organizações proibindo o uso de redes sociais e, simultaneamente, as vendas de smartphones em ascensão, é provável que os trabalhadores procurem alimentar seus “vícios” pela interação por meio de seus dispositivos móveis. Como resultado, podemos ver mais melhorias nas versões móveis de nossa droga social favorita;

6. Compartilhar não significa mais mandar e-mails: O jornal New York Times desenvolveu um aplicativo para i-Phone que adiciona a funcionalidade de partilha. Isso permite ao usuário facilmente transmitir um artigo por meio de redes como o Facebook e o Twitter. Muitos sites já suportam esta funcionalidade, mas é provável que ela se torne realmente popular nesse próximo ano, quando as pessoas passarão a compartilhar com seus contatos na rede social aquilo que costumavam enviar para listas de e-mail.


Fonte: HSM Online - 13/11/2009, por Marcelo Bastos.

Biblioteca Digital Mundial

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Acessem, quem sabe seja de muita utilidade em nossa esfera organizacional!

http://www.wdl.org/pt/

São Paulo: a cidade mais digital da América Latina

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Um estudo divulgado no dia 27 de outubro analisa as cidades mais digitais da América Latina.

Foi divulgado um estudo feito pela Motorola e Convergencia Research que analisou o nível de digitalização de 150 cidades em 15 países, levando em conta a infra-estrutura, serviços, redução da desigualdade digital e o emprego de tecnologias de informação e comunicação.

A cidade de São Paulo conta com o 1o lugar do ranking e se destacou principalmente nos aspectos ligados ao Governo Eletrônico.

Leia a notícia na íntegra aqui.

Publicado em: 11/16/2009 10:05 AM

Fonte: Folha de São Paulo - Informática

CAPTCHAs, reCAPTCHAs e o trabalho invisível

Meu primeiro post, vamos ver se sai alguma coisa boa. Faz tempo que eu não escrevo nada...

Eu estava lá, charlando, quando uma amiga postou no twitter um lance mais ou menos assim: "Quem pensou nisso é um gênio! -link-", aí obviamente eu cliquei no tal link.

Fui levado pra uma página que falava o que eram captchas e recaptchas. Eu já fazia uma vaga idéia do que era, mas o site clarificou tudo. Pra quem não conhece os termos, um captcha é aquela palavrinha distorcida que a um monte de sites te obriga a decifrar quando você quer se dacastrar, comentar, enviar e afins, e serve para evitar que algum programa fique fazendo a mesma coisa que você só que de maneira automatizada e, consequentemente, muito mais vezes.

CAPTCHA é uma sigla, que significa "Completely Automated Public Turing test to tell Computers and Humans Apart." Traduzindo livremente, seria algo como um método para diferenciar humanos de computadores. Pensei logo de cara que isso era bobagem, existem vários softwares de OCR (reconhecimento digital de caracteres), e fui ler sobre. De fato, alguns tipos de captchas já são decifrados por programas, então eles estão evoluindo: agora aparecem com linhas, novas distorções, palavras grudadas e/ou quebradas...

Até aí, só achei meio bobo. Aí cheguei no reCAPTCHA, que eu estava imaginando como uma nova versão da mesma coisa.

Coloquei o termo no google e dei enter pra ver o que iria parecer. Uma enxurrada de links mostrava que a Google comprou a empresa do recaptcha. Já despertou meu interesse, porque eu ando meio anti-google esses dias (eu sei, odeio-mas-uso-mesmo-assim). Então eu vi o porquê...

Vocês já encontraram captchas com duas palavras? Muito frequente pra quem usa facebook, normalmente essa forma é composta por um captcha e um recaptcha. Mas o que é um recaptcha afinal?

Ele se apresenta da mesma maneira ao usuário, mas não é uma palavra gerada aleatoriamente. Programas OCR são usados para digitalizar livros, mas ocasionalmente eles acusam que algumas palavras não puderam ser lidas. Isso pode acontecer por uma série de fatores físicos do livro, por falta da palavra no banco de dados de conferência, por uso de uma fonte não-padrão ou por ser um manuscrito com letra feia, tanto faz. Essas palavras, não reconhecidas automaticamente, são enviadas para serem recaptchas.

Funciona assim: aparecem pra você duas palavras: a primeira é um captcha comum, que vai permitir seu acesso ao que você desejava, se digitado corretamente. A segunda, é uma palavra escaneada de algum lugar, que você vai ajudar a dizer qual é. Ela não precisa ser digitada corretamente, embora uma porcentagem absurda de pessoas o faça. Há um sistema de pontuações para cada vez que um recaptcha é digitado, e ao atingir determinada pontuação ele é considerado correto e enviado para o corpo do livro de onde saiu.

De acordo com o site oficial, aproximadamente 200 milhões de captchas são resolvidos por dia, e levam em média 10 segundos para o serem. Individualmente isso é muito pouco, mas o resultado final é uma carga de 150.000 horas de trabalho por dia.
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Pensando nisso, cheguei a algumas conclusões: primeiro, a Google comprou a recaptcha para digitalizar o acervo absurdamente gigantesco que eles adquiriram nos ultimos anos, para que eles possam vender esses livros. Segundo, eles nos botam pra trabalhar, de graça, sem que nós percebamos, para digitalizar obras que nós não sabemos quais são.

Além de eu considerar isso imoral, acho perigoso. Se eu estou trabalhando, deve ser com o meu consentimento e eu devo ser pago por isso, está em qualquer texto jurídico. Mas o principal é que se eu estou ajudando uma informação a circular nesse mundo, também sou responsável por ela, e mesmo achando que no final é bom pra humanidade que QUALQUER COISA seja traduzida, publicada etc, eu não quero colocar as minhas mãos em uma porção de coisas.

A Google é uma gigante da informação, crescendo assustadoramente a cada ano. Agora todos nós trabalhamos um pouco pra que ela continue assim. Eles possuem uma enorme facilidade pra disfarçar trabalho em diversão, fazendo seus usuários sentirem prazer em realizar trabalhos pra eles, seja provendo informações ou resolvendo captchas.

Seja como for, meus recaptchas agora são sempre 'pizza'. Informação muda vidas, e eu não vou ajudar informação que eu não posso julgar antes. É perigoso demais, e embora a minha pequena sabotagem seja irrelevante pro resultado final, me recuso a participar aqui.

E eu adoraria qualquer comentário sobre isso, estou ansioso por outras opiniões!

Nada Biblioteconômico, mas interessante.....................

domingo, 15 de novembro de 2009

Brasil é o quarto no ranking mundial de produção de cerveja

De acordo com o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja, o Brasil ocupa o quarto lugar no ranking mundial de produção da bebida, com 10,34 bilhões de litros por ano, perdendo apenas, em volume, para a China (35 bilhões de litros/ano), Estados Unidos (23,6 bilhões de litros/ano) e Alemanha (10,7 bilhões de litros/ano).

Porém, mesmo estando entre as bebidas mais consumidas no mundo, muitos apreciadores ainda não sabem degustá-la da maneira correta e nem sequer diferenciar e apreciar os seus diversos sabores, cores e aromas.

Tipos de cerveja
Segundo o cervejeiro da Microcervejaria Bamberg de Votorantin (SP) Alexandre Bamberg, existem mais de 100 tipos de cerveja. A bebida pode ser classificada em três tipos: alta fermentação, baixa fermentação e aquelas que não tem alta e nem baixa fermentação, chamadas de espontâneas.

Baixa fermentação (Lager): a bebida é fermentada em baixa temperatura, por volta de 12 graus. São as cervejas douradas e filtradas, apresentando algumas variações escuras.

Exemplos:

* Pilsen - de cor clara, leve amargor, original da cidade de Pilsen, o tipo de cerveja mais consumida no mundo.

* Malzbier - de cor escura e adocicada, malte caramelizado.

* Bock - sabor mais forte e encorpado, geralmente de coloração escura e de grande aceitação.

Alta Fermentação (Ale): a bebida é fermentada em alta temperatura, entre 18 e 20 graus.

Geralmente são as cervejas que possuem maior corpo e paladar frutado.

Exemplos:
*Weizenbier, Weissbier ou Weisse – cervejas de trigo, geralmente não filtradas.

*Stout – produzida a partir de cevada torrada, que produz um malte especial (escuro) e possui um sabor amargo conferido pelo lúpulo associado ao adocicado do malte.

Fermentação espontânea: são bem diferentes e lembram a sensação de estar bebendo um vinho espumante.

Exemplos:

*Faro – é uma mistura de Lambic com adição de açúcar. São bem carbonatadas e mais doces e refrescantes que as gueuze. O sabor geralmente é franco e açucarado

*Kriek – cerveja lambic com adição de cerejas durante o período de maturação em barrica.

Estupidamente gelada? Não.

Cerveja não deve ser tomada estupidamente gelada. A baixa temperatura prejudica a formação de espuma na cerveja, dificultando a liberação de aromas mais sutis; cerveja muito gelada ainda "adormece" a língua, comprometendo o paladar. “Cada cerveja é como vinho, segue a mesma linha tanto em temperatura a ser servida, quanto em harmonização com pratos”, declara Bamberg.

Cerveja clara: por serem normalmente mais leves, devem ser consumidas entre 2 e 4 graus positivos.

Cerveja escura: quanto mais escuras e aromáticas maior será a temperatura ideal a serem ingeridas. A bock, por exemplo, por ser uma bebida própria para o inverno, deve ser consumida a 10 graus positivos.




Agora, para quem não bebe cerveja, água de côco pode ser ingerida sem limites e com a grande vantagem: você não perde o paladar mesmo que esteja estupidamente gelada, pode beber litros que hidrata e o melhor, ainda vai embora dirigindo!!!





Politicagem no trabalho

sábado, 14 de novembro de 2009

Como evitar a politicagem no trabalho


No ambiente corporativo, sempre tem alguém abusando da manipulação para levar vantagem. Um livro mapeia os jogos políticos mais comuns e mostra como se livrar deles.

Fazer fofoca, jogar a culpa em um colega, usar o nome do gestor para conseguir alguma coisa ou ir a reuniões com conchavos costurados previamente. Atitudes como essas se repetem diariamente no trabalho e têm em comum o comportamento desleal: alguém avançou o sinal para obter algum benefício pessoal. Em parte dos casos, as pessoas fazem isso conscientemente. Em outros, nem percebem a gravidade de suas ações. “Todo mundo se envolve, em maior ou menor escala”, diz Maurício Goldstein, sócio-diretor da consultoria Pulsus, de São Paulo.

Com o escocês Philip Read, executivo de RH de multinacionais como Dow, Maurício entrevistou executivos de vários países e escreveu o livro Jogos Políticos nas Empresas (Campus/Elsevier), que lista 70 comportamentos, ou jogos políticos, que ocorrem no mundo corporativo. Pouca gente discorda que é errado jogar, mas a jogatina rola solta. Por quê? “É uma forma de minimizar a ansiedade”, diz Maurício. Para quem precisa entregar resultados, os jogos oferecem um alívio, já que em geral trazem vantagens imediatas a quem participa. Em tempos de transparência, se engana quem pensa que eles estão com os dias contados. “Os jogos têm crescido porque a pressão nas empresas é cada vez maior”, afi rma Maurício.

Para o administrador Ernesto Schlesinger, de 36 anos, a necessidade de cumprir o prazo imposto pela mineradora francesa da qual era controller, em 2005, fez com que ele enfrentasse um jogo político. Responsável por montar o orçamento da subsidiária brasileira, criou um cronograma para o envio de informações necessárias ao planejamento a ser cumprido por diversas áreas. Na data combinada, poucos dados chegaram. “As pessoas se isentavam de culpa e jogavam o problema para os outros”, diz. Depois de intermediar muitas conversas, convocou os envolvidos para uma reunião e, às claras, confrontou informações e pediu que todas as pendências fossem resolvidas ali. “Acabamos com conversas paralelas e expusemos os reais problemas, para chegar à solução com rapidez.”

POLÍTICA OU POLITICAGEM?

Não há nada de mal em fazer política. Muito pelo contrário. Ela pode, e deve, ser um ingrediente importante para crescer na carreira. “Construir articulações e influenciar na tomada de decisão é um movimento legítimo, desde que seja algo claro e ético”, diz José Valério Macucci, consultor de liderança e professor do Insper - Ibmec São Paulo. A política faz parte da vida profissional e não se pode fugir dela. Segundo o consultor Gutemberg de Macêdo, especializado em recolocação de profissionais, muitos dos executivos que chegaram a seu escritório, em São Paulo, nos últimos meses após uma demissão demonstraram falta de habilidade para lidar com a política da empresa.

A diferença da política saudável para o jogo político está no uso da manipulação como forma de obter alguma vantagem sobre alguém ou sobre a empresa. Além disso, a politicagem é altamente contagiosa, na medida em que outras pessoas começam a reproduzir o mau comportamento quando percebem que aparentemente traz benefícios. “Os jogos políticos são contraproducentes”, diz Maurício. “Eles drenam os recursos da empresa, a energia e o tempo das pessoas.” Outra característica importante: qualquer jogo exige mais de uma pessoa para ocorrer. Portanto, não basta não iniciar um jogo. É preciso dizer “não” quando se depara com alguém jogando.

O consultor de marketing digital Alexandre de Mattos, de 35 anos, sucumbiu à tentação e entrou em uma barganha perigosa. Em fevereiro deste ano a holding do ramo de educação da qual ele era gerente ficou mergulhada em jogos políticos quando um executivo anunciou sua saída, abrindo espaço para disputas por promoções. “As pessoas passaram a buscar alianças, segurar contratos e especular sobre os possíveis promovidos”, diz. Outro executivo, interessado em desmontar a área de Alexandre, propôs a ele uma troca: o indicaria a uma das vagas caso ajudasse esse executivo a fechar a área. Alexandre topou. “Me envolvi e quando me dei conta era tarde para desistir”, conta. Ele ganhou uma das principais gerências, mas o clima pesou, já que o acordo fi cou claro para os outros profi ssionais. Dois meses depois, Alexandre optou por deixar a companhia. “Nunca havia me envolvido nesse tipo de política e percebi que não tinha nada a ver comigo.”

Leia esta matéria na íntegra, clicando no link.

Fonte: Você S/A (Desenvolva sua carreira / Edição 0137 / Carreira - Comportamento)
Por Renata Avediani (ravediani@abril.com.br) 11/11/2009

O que significa trabalho em equipe?

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali. Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado.

Correu ao curral da fazenda advertindo a todos:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!

A galinha disse: - Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.

O rato foi ate o porco e lhe disse:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!

O porco disse: - Desculpe-me Sr. Rato, mas não ha nada que eu possa fazer, a não ser rezar.
Fique tranquilo que o senhor será lembrado nas minhas preces.

O rato dirigiu-se então a vaca. A vaca lhe disse: - O que Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? - Acho que não.

Então o rato voltou para seu canto, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro.

Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima.

A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pegado. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pegado a cauda de uma cobra venenosa.
E a cobra picou a mulher...

O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Para amenizar sua febre, nada melhor que uma canja de galinha.

Então o fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.

Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la.
Então para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.

A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral. Então o fazendeiro sacrificou a vaca, para poder alimentar todo aquele povo.

Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que: Quando existir uma ratoeira, todos corremos o risco.

"O problema de um é problema de todos (que convivemos em equipe)"

Texto enviado pela Coordenadoria de Recursos Humanos e lido no "I Encontro de Assistentes em Serviços de Documentação, Informação e Pesquisa", em Lindóia - Julho/2009.

Pesquisa aponta que uso de redes sociais no trabalho pode ser produtivo

quinta-feira, 12 de novembro de 2009


Um estudo feito pela Universidade de Melbourne sobre o uso de redes sociais no ambiente de trabalho aponta que os funcionários que checam e-mails pessoais ou se relacionam no Orkut, Facebook ou Twitter não prejudicam seu rendimento no dia a dia. Apesar dessa conclusão, uma pesquisa da agência Robert Half (RH) com 1.400 empresas americanas revela que 54% das corporações proíbem a utilização das redes sociais, contra 10% que liberam a navegação em todos os ambientes da internet.

Segundo a pesquisa, as empresas que permitem o acesso a redes sociais para fins comerciais representam 19% do total, enquanto 16% o liberam para uso pessoal, mas com limites de tempo.Para a gerente de mídias sociais da RH, Heidi Miller, a explicação para o uso de redes sociais para uso pessoal é simples: “As mídias sociais possuem um caráter pessoal, que pode ser um ótimo meio de valorizar a imagem corporativa perante o público”, ressalta Heidi, lembrando que apenas 1% das empresas que participaram da pesquisa informou não ter nenhuma política definida sobre o assunto.A discussão sobre o uso ou não das redes sociais durante o trabalho levanta muitas polêmicas entre especialistas.

O fato é que, embora o mercado exija cada vez mais a exploração de redes sociais como ferramenta para ampliar o negócio, muitas empresas vedam o seu acesso, em vez de educar os funcionários para trabalharem a favor da produtividade.

Como disse nossa coordenadora Marta Valentim em uma Palestra magna em (11/11/09) em "Gestão do Conhecimento em ambientes Empresariais": "... a Gestão do Conhecimento trata essencialmente dos fluxos 'informais' e a Socialização do Conhecimento (Conhecimento Coletivo) é importantíssima por este motivo pois trata as pessoas e são elas que produzem conhecimento."


Google Scholar X autores fantasma

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Google e Google Scholar têm sido a primeira opção para pesquisas na internet. Como primeira busca, a idéia é razoável mas é bom não ir muito além. Já ouvi falar de indicadores de produtividade (ou visibilidade) em Google. Dêem uma olhada neste artigo do Jacsó sobre os autores fantasma em Google:

www.libraryjournal.com/CA6698580.html

Digitalizadora de Livros - 2.400 páginas por hora.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

A SGW e a Meiostec trouxeram para Portugal a campeã da digitalização - nada mais nada menos que uma máquina robotizada que consegue copiar 2400 páginas por hora.


Olhando além dos muros...

Investimento e informação são aspectos importantes para quem deseja inovar. Para José Miguel Chaddad, é fundamental conhecer o mercado em que se atua e estar permanentemente em contato com a clientela para poder atender as necessidades e anseios dela. “Essa é a situação de menor risco para um bom programa de inovação”, declara Chaddad.

Simone Cornelsen, consultora do Sebrae, afirma que as possibilidades de financiamento para empresas que decidem inovar são várias. “Desde o capital de giro até apoio financeiro para aquisição de máquinas ou investimentos em projetos efetivamente inovadores”, explica. Que tal começar por aí, então? Busque informações e formas de conseguir recursos e inove!

Para nós, profissionais da informação, é mais do que obrigação sabermos disso, para corrermos atrás do objetivo maior: a excelência na qualidade dos serviços prestados. Hoje, não somos mais 'mediadores' entre o usuário e a informação devido ao grande acesso às novas tecnologias hoje há a 'desintermediação', onde o usuário tem acesso direto, não necessariamente precisa de nós para encontrar a informação. Hoje, o nosso papel, é buscar aperfeiçoamento em nossas competências e habilidades, correr atrás do diferencial que devemos ter para exercer nosso papel num mundo globalizado e tomado de novas tecnologias e seus respectivos avanços. E de forma colabotativa (c-o-l-a-b-o-r-a-t-i-v-a).

Clique no link e leia a matéria na íntegra.

Informação ajuda a inovar
Publicado em: 29/10/2009
Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios

A Cultura 2.0

sábado, 7 de novembro de 2009

Se é óbvio afirmar que o ambiente em que vivemos influencia a cultura (e vice-versa), podemos inferir sem receio que o uso de ferramentas Web 2.0 terá um forte impacto na cultura e no comportamento das pessoas.

Mas até que ponto? Esta é uma das perguntas mais freqüentes colocadas por estudiosos das diversas disciplinas das ciências humanas. E seria muita pretensão nossa sequer pensar em respondê-la.

No entanto, acreditamos que podemos apresentar algumas tendências e exemplos que mostram caminhos que algumas empresas, instituições, organizações e pessoas estão experimentando hoje.

O que irá acontecer? O que irá se consolidar e o que irá simplesmente desaparecer? Ainda é muito cedo para dizer, mas acreditamos que o fato de experimentar e buscar novas maneiras de se relacionar é o desafio que se coloca a esta nova geração. Geração esta que irá se comunicar e trocar experiências como todas as outras gerações anteriores, só que agora com um conjunto de ferramentas e tecnologias sequer imaginadas apenas uma geração atrás.

Estamos vivendo um momento único na história da humanidade, um momento em que a adoção de uma nova tecnologia está mudando radicalmente a maneira como as próximas gerações irão se relacionar. A digitalização massiva do que antes era físico e a consequente facilidade e agilidade para a distribuição desta gigantesca nuvem invisível de dados, informação e experiências está alterando substancialmente as formas de se produzir arte e cultura.

Estamos ainda engatinhando nesta nova estrada digital. Mas sabemos que os atores da indústria cultural estão neste palco ainda procurando entender seus novos papéis e interações possíveis. Mas o que já sabemos é que a quebra de fronteiras geográficas, sociais e econômicas resultará em uma nova ordem cultural. Menos centralizada, mais compartilhada e colaborativa.

Trabalhar e produzir em rede não é uma mera tendência ou modismo. A rede é o meio em si. O equilíbrio e grau de energia destas redes irá com certeza produzir novos paradigmas sobre a produção, compartilhamento e acesso aos artefatos e manifestações da cultura humana.

Cabe a indústria cultural, aos governos e a sociedade descobrir seus novos limites e poderes e aprender como viver e produzir cultura neste novo mundo.


Trecho do texto "Cultura 2.0. Indústria e Cultura de Massa: Redefinindo fronteiras". Disponível em http://www.terraforum.com.br/biblioteca/Documents/cultura.pdf

Compartilhando a informação

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

O acesso às informações está mais fácil devido à chegada das tecnologias. Assim, o conhecimento torna-se um diferencial importantíssimo para sua própria produção, sendo este o diferencial competitivo.

A gestão estratégica do conhecimento gerencia todo o capital intelectual, criando vantagens no meio mercadológico através do conhecimento tácito. Este conhecimento (tácito) é o que agrega valor à informação, juntamente com o conhecimento explícito. É esta a base para criação de conhecimento e agregação de valores para que as organizações tenham grande potencial informacional que as mantém na competição de mercado, deixando-as sempre à frente no mundo organizacional. Estas empresas devem estar sempre disponíveis às mudanças, inovações e sempre acessíveis à um ambiente que traga a possibilidade do profissional da informação criar e veicular o acesso ao conhecimento, independente da esfera que ele seja gerado (tácito/explícito).

E a necessidade de ter vantagem competitiva surgiu e acentuou-se quando houve a necessidade maior ainda de fazer a Gestão do Conhecimento. Os processos da Gestão do Conhecimento estão voltados para a melhoria do desenvolvimento de serviços, inclusive no atendimento a clientes.
A inovação é a palavra-chave para que, agregando valores aos conhecimentos tácitos e explícitos, o fluxo do conhecimento seja mais bem processado e aplicado, produzindo novos métodos para que haja visão positiva em relação à Gestão nas Unidades de Informação.

Em relação aos processos de aprendizagem, este deve ter um valor muito importante nas organizações. Uma vez que os conhecimentos adquiridos são trocados e agregados pelos colaboradores, deve-se adotar a técnica de grupo focal, que constrói e preserva as ‘comunidades de prática’. O grupo focal é um grande agregador de valor ao conhecimento tácito, trazendo relevância aos seus membros tornando-os capazes de absorver e repassar melhor a informação.
A aprendizagem faz com que o indivíduo de qualquer organização saiba de onde veio, seus ideais e metas, e faça construção de um futuro inovador com base nesta escala. E para isso, as pessoas devem trocar experiências para que na junção de vários conhecimentos, a organização seja compreendida como o todo, com agregação de valor aos conhecimentos adquiridos nas diferentes esferas organizacionais.

E todo este processo é aplicável nas Unidades de Informação e aos seus profissionais. Devemos nos sentir motivados e nos aprimorar constantemente mesmo que nossas habilidades sejam exercidas na biblioteca. Estar em constante reciclagem, que isso seja algo que traga motivação na execução das tarefas.

Tais ações (reciclagem, etc.) trazem grandes diferenciais, pelo ponto de vista que trabalhamos com tratamento de diversos documentos, e se formos além, podemos fazer planejamentos adequados (atenção, adequados) com a finalidade de trazer significantes melhorias nos serviços e produtos de uma biblioteca, desenvolvendo e organizando toda a informação tratada de modo que esta seja recuperada no exercício das competências do saber e do fazer.
Podemos citar e quem sabe, aplicar em nossa rotina as comunidades de prática, onde a interação ‘informal’ gera a complementação de conhecimento através desta interação, que transcende os limites tradicionais onde a participação do profissional na organização gera confiança entre todos dentro do que cada um pode contribuir para o crescimento seu e dos demais no ambiente onde ele faz parte.

As comunidades de prática fazem parte do plano estratégico. E o benefício (embora esta iniciativa custe tempo e dinheiro) é fazer com que uma organização torne-se potencialmente competitiva, busque a INOVAÇÃO para que aprenda a identificar as novas tendências mercadológicas, relacionamentos (organização-usuário e/ou clientes-colaboradores), reduzindo as barreiras culturais entre diferentes áreas e as atividades que a acompanham, para assim preservar o conhecimento da organização.

Com tais práticas, creio que o grande diferencial é a ponte para inserção e participação no mercado competitivo através de suas inteligências, trazendo a diferença inovadora que servirá como vantagem em relação à concorrência.

Sendo assim, o fato de aprender e compartilhar conhecimento devem ser um fator inerente às pessoas, que podem a partir daí, criar facilitadores para que a Disseminação da Informação e a Gestão do Conhecimento, de Conteúdos e Pessoas seja efetiva e constante procurando sempre observar prazos e buscar a excelência nos serviços prestados.




Tópico postado por Laura Pimentel (06/11/09) no Fórum do Curso FEBAB (Gestão & Inovação de Bibliotecas e Sistemas de Informação Acadêmicos)

O futuro da Web Social

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Antes de sair para participar da Forrester Altímetro Group, Jeremias Owyang, juntamente com Josh Bernoff, N. Cynthia Pflaum, e Bowen Emily, publicou um relatório que tentou trazer o futuro da Web Social em foco. Viu-se o conteúdo de sua pesquisa como um objeto social, as conversas que transpiram poderiam, de fato, acelerar o desenvolvimento e implementação das previsões mais valiosas e observações contidas.

A primeira parte do relatório da Web Social, observa o estado, resume sua direção:
A experiência social de hoje é incoerente porque os consumidores têm identidades distintas em cada rede social que visitam.

Um simples conjunto de tecnologias que permitem uma identidade portátil, põe um breve poder aos consumidores para trazer suas identidades com eles - capacidade de transformação de marketing, comércio eletrônico, CRM e publicidade. Identificações são apenas o início desta transformação, em que a Web vai evoluir passo a passo em separado sites sociais em uma experiência social compartilhada. Os consumidores vão contar com os seus pares como eles tomam decisões on-line, ou não marcas optar por participar. Socialmente conectados, consumidores fortalecerão as comunidades e poderão passar de marcas e sistemas de CRM; eventualmente isso vai resultar em comunidades com poderes e definição da próxima geração de produtos.

No relatório, a Forrester documenta a evolução e a direção da Web Social, em várias fases distintas:

1- A era das relações sociais - Começando com a AOL e outros, em meados da década de 1990, nesta época testemunhou-se a ligação entre as pessoas através de perfis simples e friending, características que serviram de fundamento para conversas on-line através de conexões.

2- A era da funcionalidade social - Evoluindo do friending às plataformas que apoiavam a interação social através de aplicações e infra-estrutura, facilitando as comunidades através das relações trancadas dentro dos limites de uma rede particular.

O Facebook lançou o Facebook Connect, infra-estrutura que permite-nos atravessar a rede social Facebook, com a nossa identidade e as relações no reboque, unindo nossas atualizações de volta para o Facebook News Feed para compartilhar com o nosso gráfico social. Esta é uma promoção monumental, uma vez que começa a demonstrar o poder de uma atividade interligada e fluxo de perfil e de rede que faz a web social um lugar muito menor.

No entanto, o que nós realmente precisamos é de um "Facebook Connect", mas não um dentro de cada site, confinados ou que beneficiem uma só rede. Isso criará o caminho seguinte para a era da colonização social como previsto pela Forrester.
Esta necessidade é especial, talvez até de conseqüente interesse para marcas, de como eles vão gastar um valor insuperável de tempo, recursos e dinheiro a tentar envolver-se nas conversões notáveis através de múltiplas redes de interesses.

3- A era da colonização social - tido como o próximo estágio da evolução social, o que surgirá logo este ano, são ferramentas como o OpenID e Facebook Connect que permite aos indivíduos a sua liberdade de rede para rede. A Forrester acredita que será capaz de fazê-lo com o nosso gráfico social no tato, mas acredito que a fase inicial da colonização social fará uma identidade portátil geral entre as redes. A portabilidade de dados correspondentes, objetos sociais, e de amizade que mantemos em cada rede torna-se o Santo Graal.

Para os consumidores, a navegar na Web não é mais uma experiência solitária. A Forrester prevê o lançamento de novos navegadores e sem atrito, tecnologias simples que permitem que as pessoas realmente naveguem na web com os amigos ou vejam o que eles estão fazendo em tempo real.

Como já estamos a assistindo ou ouvindo (dependendo de seu status na lista de convidados), o Google Wave representa a capacidade de centralizar as atividades do usuário e agregados e colaboração em toda a web e em múltiplas plataformas.
Forrester observa também que, nesta era da colonização, as recomendações dos seus pares alavancarão no interior das comunidades onde os indivíduos são ativos As marcas podem tirar proveito sobre esse comportamento, introduzir e gerar atividades de promoção através de contatos diretos, relações no blog meio mágicas, e também através de conversas patrocinadas. Isto servirá como ponte para o contexto social.

4- A era do contexto social - A partir de 2010, as redes sociais e sites reconhecerão as preferências dos usuários, mas de forma mais significativa, eles também reconhecem identidades pessoais e relacionamentos para personalizar a experiência com base na preferência e comportamento. Embora essa tecnologia tenha poderes, em níveis variados, tais como redes dedicadas à conclusões confiáveis e Yelp, essa funcionalidade será inerente a futuras redes utilizando tecnologia semelhante à Baynote direcionar a sabedoria das multidões que inspira a personalização do conteúdo para cada indivíduo. Baynotes acredita que a web, e locais em particular, podem aprender a partir da inteligência coletiva, melhorar a experiência com base no comportamento das multidões sobre os indivíduos.

Num futuro próximo, grande parte do conteúdo será automatizada, mas ainda contará com a explícita expressão das pessoas para melhorar a experiência Como observa Forrester, "Portable IDs significa que você será capaz de mudar uma opção para dizer que a Nike é uma mulher que dirige a 12 milhas por semana e ver imediatamente os sapatos que são melhores para você - juntamente com a contribuição de experiências de sua interação com amigos".

Eu acredito que a combinação de sistemas de inteligência semântica e coletiva irá melhorar o conteúdo e a interação global em sites e redes sociais ao longo do tempo.

5- A era do comércio social - Em 2011-2012, as redes sociais serão eclipse de sites corporativos e sistemas de CRM. A Forrester acredita que as comunidades tornarão-se uma força motriz para a inovação e, como tal, as empresas serão obrigadas a responder formalmente às comunidades, significando o poder de negociação com os clientes conectados.

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Tweet do "link_estadao" (O Estado de São Paulo - http://twitter.com/link_estadao), dia 02/11/09.
Texto traduzido do site <http://ow.ly/xLCC> (artigo postado em 30/10/09). Tradução de Laura Pimentel.