por Carlos Gomes - FHDSS Franca
Saudações a todos! Durante minha ultima semana de férias da biblioteca de Franca, tive o imenso prazer de participar e apoiar as assembléias setoriais de cultura do Acre e conhecer uma das mais lindas bibliotecas municipais do Brasil.
A biblioteca municipal de Rio Branco possui um acervo modesto, porém sua estrutura permite a interação do povo com uma harmonia grandiosa. Desde ao acervo de livros didáticos e literatura, a biblioteca conta com uma área exclusiva para HQs e um andar dedicado as crianças, com atividades, brinquedos e um acervo de ótima qualidade.
Além disso a biblioteca oferece sessões de cinema diárias, tendo o domingo dedicado a filmes infantis, e um dia da semana somente com filmes nacionais.
Interessante também é a área de estudos, onde os estudantes contam com um quadro branco para anotações e também do acesso wifi que cobre todo o estado pelo projeto Floresta Digital, que tem cerca de 20 terminais de acesso aberto a internet, todos utilizando software livre; além do sistema de empréstimos e catalogação também ser uma plataforma open source, poupando do governo do estado uma quantia considerável de recursos, estes muito bem direcionados para a estrutura da biblioteca.
Algumas fotos da biblioteca municipal:
Em Rio Branco há também a biblioteca da floresta, que concentra um acervo direcionado a cultura Amazônica, contando com um observatório estelar e um pequeno museu de artigos indígenas e dos seringais. Muito interessante a decoração e mobiliária da biblioteca, toda em madeira certificada e repleta de sementes e produtos amazônicos.
Como um dos projetos pilotos do Brasil utilizando o sistema de video-conferência para as assembléias setoriais de cultura, o Acre permitiu que cidades no interior da floresta pudessem participar das conferências em tempo real, opinando e discutindo as diretrizes das propostas que serão encaminhadas para a Assembléia Nacional de Cultura onde todos os estados brasileiros enviarão seus representantes. Um exemplo prático do que a internet e as ferramentas que ela permite podem sim serem utilizadas para a inclusão não somente digital, mas social e econômica da palavra e opinião de todos os povos brasileiros principalmente os que não tem condições de visitar a capital, visto que no inverno amazônico o único transporte viável é o aéreo.
No Acre em especial as assembléias foram as seguintes: Patrimônio Cultural, Música, Teatro e Circo, Dança, Audiovisual, Culturas Populares, Livro e leitura (onde foram discutidas as diretrizes do PNLL - Programa Nacional do Livro e Leitura), Culturas Afro-Brasileiras e Ayahuasqueiras, Culturas Indígenas e Artes Plásticas.
Em paralelo as assembléias setoriais, também aconteceram as transmissões do observatório fora do eixo, com a palestra no sebrae sobre a formalização de coletivos, e a palestra do grupo da Fundação Elias Mansur sobre a integração de coletivos com fundações e os aspectos destas relações estado - sociedade civil.
Este exemplo de video conferência foi uma das experiências da exportação de tecnologia dos coletivos de cultura para o estado, que fatalmente acontecerá com muita frequência.
5 comentários
É... eu sempre confiei em vc, fofy!
5 de fevereiro de 2010 às 12:31Parabéns!!
Só fiquei meio preocupada pela viagem, mas ainda bem que já está de volta pra 'galera'... hahahahaha
Agora falta o post sobre '+Cultura' (UdJC).
Se vc não postar... posto eu!! E com as fotos!
Show de bola estas biblioeca do Acre hein!
5 de fevereiro de 2010 às 21:51E eu que pensava que o acre nem existia! rsrs
Um lugar desses só "existe" mesmo no Acre né...
8 de fevereiro de 2010 às 11:35Maravilhoso o seu trabalho! Acho que você está no lugar errado...:)
18 de fevereiro de 2010 às 15:55Concordo com a Cristina. iiiTorreeeeees, tú es da 'guerrilha' muchacho!!!
24 de fevereiro de 2010 às 23:23iiRenacimiento cultural está en nuestra sangre!! iFelicitaciones por su hermoso trabajo! \o/
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