A.I. (calma, isso não dói...!)

sexta-feira, 30 de julho de 2010

iiBuenas!!

Tarde, não?!

Mas antes tarde do que nunca!!

Vamos falar da tal AI!

Nada que venha doer sua mente ou seu coração (relax).

A Arquitetura da Informação (A.I. ou I.A., do inglês Information Architecture) tem início em meados de 70 e este termo foi criado por Richard Saul Wurman em 1976 com a tentativa de combater a ansiedade da informação. Em 1994 surgiu a primeira empresa que empregou os conceitos de AI. Esta empresa (Argus) foi criada por Louis Rosenfeld e Peter Morville na era da ‘bolha especulativa da internet’. Ambos são bibliotecários, profissionais da informação capacitados para organizar conteúdos, mediando informação X usuário, para que esta seja muito bem elaborada e traga como produto final a geração do conhecimento, o que tornou um grande facilitador para que fosse pensada a organização da informação na web.

No Brasil ainda estamos iniciando o que chamamos de Arquitetura da Informação, uma atuação bastante importante, visto que há grande necessidade em organizar conteúdos da web disponibilizando a informação nos seus mais diferentes formatos, no presente século que tem milhões de dados informacionais onde muitas vezes empresas deixam de ter lucros ou instituições deixam de ter seu capital intelectual valorizado. É aí que entra o Arquiteto da Informação: um profissional que faz a intermediação homem-máquina e realiza a comunicação na web (que não é um modelo linear – comunicação de muitos para muitos) através de interatividade/colaboração.

AI é a soma de: ARTE + CIÊNCIA (teoria) + TECNOLOGIA (aplicação)

Sobre o que é AI: Tornar o complexo claro. WURMAN (1997)

A ‘missão’ do Arquiteto da Informação é ‘transformar as redes sociais em redes de conhecimento’ (criar conhecimento), fazendo a ligação entre o planejamento e a criação. O conhecimento só é gerado se a informação for conceituada através do mapa conceitual de cada indivíduo em sua maneira de compreender, para que esta aprendizagem seja significativa de acordo com seus conhecimentos prévios sobre aquele assunto especificamente tratado como bem sabemos que a experiência do usuário em relação à aprendizagem é afetiva, jamais devendo ser sobrecarregada sua cognição em um ambiente de interface. Quando há a aprendizagem significativa, todo o conhecimento novo adquirido torna-se o conhecimento prévio para o próximo processo cognitivo que seguir, isso faz com que haja diferenciação progressiva e reconciliação integradora do conhecimento. Neste processo de criação do conhecimento (no caso dos projetos de AI) é necessário conhecer as ‘regras de negócio’ da empresa onde se está aplicando os processos para que o conhecimento seja conduzido no ambiente através do prévio estudo do contexto, conteúdo e cenário de uso. O trabalho do arquiteto da informação sempre é baseado em modelos teóricos e variáveis concretas para a criação das interfaces.

Para que o Arquiteto da Informação realize seu trabalho como o ‘mediador’ entre as variadas áreas atuantes em um único projeto, uma de suas atribuições é a ‘diplomacia’, já que este é o único profissional que permanece em um projeto do início ao fim. Ele utiliza como principal ferramenta para execução de suas habilidades os mapas de informação (matrizes organizadas por fatores agregadores da informação, documentos em forma de planilhas, onde a informação é organizada e classificada para que se tenha a idéia de uma possível estratégia de navegação). As matrizes estão ligadas ao planejamento estratégico (objetivos do projeto), é o escopo gerador, o documento que transita entre o contratante e o contratado. É a ID do projeto e fundamental para a inovação (solução de uma necessidade coletiva).

(Continua...)

Mais sobre o artigo em: http://www.lr2p.blogspot.com/

Boa leitura

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