Compartilhando a informação

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

O acesso às informações está mais fácil devido à chegada das tecnologias. Assim, o conhecimento torna-se um diferencial importantíssimo para sua própria produção, sendo este o diferencial competitivo.

A gestão estratégica do conhecimento gerencia todo o capital intelectual, criando vantagens no meio mercadológico através do conhecimento tácito. Este conhecimento (tácito) é o que agrega valor à informação, juntamente com o conhecimento explícito. É esta a base para criação de conhecimento e agregação de valores para que as organizações tenham grande potencial informacional que as mantém na competição de mercado, deixando-as sempre à frente no mundo organizacional. Estas empresas devem estar sempre disponíveis às mudanças, inovações e sempre acessíveis à um ambiente que traga a possibilidade do profissional da informação criar e veicular o acesso ao conhecimento, independente da esfera que ele seja gerado (tácito/explícito).

E a necessidade de ter vantagem competitiva surgiu e acentuou-se quando houve a necessidade maior ainda de fazer a Gestão do Conhecimento. Os processos da Gestão do Conhecimento estão voltados para a melhoria do desenvolvimento de serviços, inclusive no atendimento a clientes.
A inovação é a palavra-chave para que, agregando valores aos conhecimentos tácitos e explícitos, o fluxo do conhecimento seja mais bem processado e aplicado, produzindo novos métodos para que haja visão positiva em relação à Gestão nas Unidades de Informação.

Em relação aos processos de aprendizagem, este deve ter um valor muito importante nas organizações. Uma vez que os conhecimentos adquiridos são trocados e agregados pelos colaboradores, deve-se adotar a técnica de grupo focal, que constrói e preserva as ‘comunidades de prática’. O grupo focal é um grande agregador de valor ao conhecimento tácito, trazendo relevância aos seus membros tornando-os capazes de absorver e repassar melhor a informação.
A aprendizagem faz com que o indivíduo de qualquer organização saiba de onde veio, seus ideais e metas, e faça construção de um futuro inovador com base nesta escala. E para isso, as pessoas devem trocar experiências para que na junção de vários conhecimentos, a organização seja compreendida como o todo, com agregação de valor aos conhecimentos adquiridos nas diferentes esferas organizacionais.

E todo este processo é aplicável nas Unidades de Informação e aos seus profissionais. Devemos nos sentir motivados e nos aprimorar constantemente mesmo que nossas habilidades sejam exercidas na biblioteca. Estar em constante reciclagem, que isso seja algo que traga motivação na execução das tarefas.

Tais ações (reciclagem, etc.) trazem grandes diferenciais, pelo ponto de vista que trabalhamos com tratamento de diversos documentos, e se formos além, podemos fazer planejamentos adequados (atenção, adequados) com a finalidade de trazer significantes melhorias nos serviços e produtos de uma biblioteca, desenvolvendo e organizando toda a informação tratada de modo que esta seja recuperada no exercício das competências do saber e do fazer.
Podemos citar e quem sabe, aplicar em nossa rotina as comunidades de prática, onde a interação ‘informal’ gera a complementação de conhecimento através desta interação, que transcende os limites tradicionais onde a participação do profissional na organização gera confiança entre todos dentro do que cada um pode contribuir para o crescimento seu e dos demais no ambiente onde ele faz parte.

As comunidades de prática fazem parte do plano estratégico. E o benefício (embora esta iniciativa custe tempo e dinheiro) é fazer com que uma organização torne-se potencialmente competitiva, busque a INOVAÇÃO para que aprenda a identificar as novas tendências mercadológicas, relacionamentos (organização-usuário e/ou clientes-colaboradores), reduzindo as barreiras culturais entre diferentes áreas e as atividades que a acompanham, para assim preservar o conhecimento da organização.

Com tais práticas, creio que o grande diferencial é a ponte para inserção e participação no mercado competitivo através de suas inteligências, trazendo a diferença inovadora que servirá como vantagem em relação à concorrência.

Sendo assim, o fato de aprender e compartilhar conhecimento devem ser um fator inerente às pessoas, que podem a partir daí, criar facilitadores para que a Disseminação da Informação e a Gestão do Conhecimento, de Conteúdos e Pessoas seja efetiva e constante procurando sempre observar prazos e buscar a excelência nos serviços prestados.




Tópico postado por Laura Pimentel (06/11/09) no Fórum do Curso FEBAB (Gestão & Inovação de Bibliotecas e Sistemas de Informação Acadêmicos)

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