O que significa trabalho em equipe?

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali. Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado.

Correu ao curral da fazenda advertindo a todos:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!

A galinha disse: - Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.

O rato foi ate o porco e lhe disse:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!

O porco disse: - Desculpe-me Sr. Rato, mas não ha nada que eu possa fazer, a não ser rezar.
Fique tranquilo que o senhor será lembrado nas minhas preces.

O rato dirigiu-se então a vaca. A vaca lhe disse: - O que Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? - Acho que não.

Então o rato voltou para seu canto, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro.

Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima.

A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pegado. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pegado a cauda de uma cobra venenosa.
E a cobra picou a mulher...

O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Para amenizar sua febre, nada melhor que uma canja de galinha.

Então o fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.

Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la.
Então para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.

A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral. Então o fazendeiro sacrificou a vaca, para poder alimentar todo aquele povo.

Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que: Quando existir uma ratoeira, todos corremos o risco.

"O problema de um é problema de todos (que convivemos em equipe)"

Texto enviado pela Coordenadoria de Recursos Humanos e lido no "I Encontro de Assistentes em Serviços de Documentação, Informação e Pesquisa", em Lindóia - Julho/2009.

Pesquisa aponta que uso de redes sociais no trabalho pode ser produtivo

quinta-feira, 12 de novembro de 2009


Um estudo feito pela Universidade de Melbourne sobre o uso de redes sociais no ambiente de trabalho aponta que os funcionários que checam e-mails pessoais ou se relacionam no Orkut, Facebook ou Twitter não prejudicam seu rendimento no dia a dia. Apesar dessa conclusão, uma pesquisa da agência Robert Half (RH) com 1.400 empresas americanas revela que 54% das corporações proíbem a utilização das redes sociais, contra 10% que liberam a navegação em todos os ambientes da internet.

Segundo a pesquisa, as empresas que permitem o acesso a redes sociais para fins comerciais representam 19% do total, enquanto 16% o liberam para uso pessoal, mas com limites de tempo.Para a gerente de mídias sociais da RH, Heidi Miller, a explicação para o uso de redes sociais para uso pessoal é simples: “As mídias sociais possuem um caráter pessoal, que pode ser um ótimo meio de valorizar a imagem corporativa perante o público”, ressalta Heidi, lembrando que apenas 1% das empresas que participaram da pesquisa informou não ter nenhuma política definida sobre o assunto.A discussão sobre o uso ou não das redes sociais durante o trabalho levanta muitas polêmicas entre especialistas.

O fato é que, embora o mercado exija cada vez mais a exploração de redes sociais como ferramenta para ampliar o negócio, muitas empresas vedam o seu acesso, em vez de educar os funcionários para trabalharem a favor da produtividade.

Como disse nossa coordenadora Marta Valentim em uma Palestra magna em (11/11/09) em "Gestão do Conhecimento em ambientes Empresariais": "... a Gestão do Conhecimento trata essencialmente dos fluxos 'informais' e a Socialização do Conhecimento (Conhecimento Coletivo) é importantíssima por este motivo pois trata as pessoas e são elas que produzem conhecimento."


Google Scholar X autores fantasma

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Google e Google Scholar têm sido a primeira opção para pesquisas na internet. Como primeira busca, a idéia é razoável mas é bom não ir muito além. Já ouvi falar de indicadores de produtividade (ou visibilidade) em Google. Dêem uma olhada neste artigo do Jacsó sobre os autores fantasma em Google:

www.libraryjournal.com/CA6698580.html

Digitalizadora de Livros - 2.400 páginas por hora.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

A SGW e a Meiostec trouxeram para Portugal a campeã da digitalização - nada mais nada menos que uma máquina robotizada que consegue copiar 2400 páginas por hora.


Olhando além dos muros...

Investimento e informação são aspectos importantes para quem deseja inovar. Para José Miguel Chaddad, é fundamental conhecer o mercado em que se atua e estar permanentemente em contato com a clientela para poder atender as necessidades e anseios dela. “Essa é a situação de menor risco para um bom programa de inovação”, declara Chaddad.

Simone Cornelsen, consultora do Sebrae, afirma que as possibilidades de financiamento para empresas que decidem inovar são várias. “Desde o capital de giro até apoio financeiro para aquisição de máquinas ou investimentos em projetos efetivamente inovadores”, explica. Que tal começar por aí, então? Busque informações e formas de conseguir recursos e inove!

Para nós, profissionais da informação, é mais do que obrigação sabermos disso, para corrermos atrás do objetivo maior: a excelência na qualidade dos serviços prestados. Hoje, não somos mais 'mediadores' entre o usuário e a informação devido ao grande acesso às novas tecnologias hoje há a 'desintermediação', onde o usuário tem acesso direto, não necessariamente precisa de nós para encontrar a informação. Hoje, o nosso papel, é buscar aperfeiçoamento em nossas competências e habilidades, correr atrás do diferencial que devemos ter para exercer nosso papel num mundo globalizado e tomado de novas tecnologias e seus respectivos avanços. E de forma colabotativa (c-o-l-a-b-o-r-a-t-i-v-a).

Clique no link e leia a matéria na íntegra.

Informação ajuda a inovar
Publicado em: 29/10/2009
Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios

A Cultura 2.0

sábado, 7 de novembro de 2009

Se é óbvio afirmar que o ambiente em que vivemos influencia a cultura (e vice-versa), podemos inferir sem receio que o uso de ferramentas Web 2.0 terá um forte impacto na cultura e no comportamento das pessoas.

Mas até que ponto? Esta é uma das perguntas mais freqüentes colocadas por estudiosos das diversas disciplinas das ciências humanas. E seria muita pretensão nossa sequer pensar em respondê-la.

No entanto, acreditamos que podemos apresentar algumas tendências e exemplos que mostram caminhos que algumas empresas, instituições, organizações e pessoas estão experimentando hoje.

O que irá acontecer? O que irá se consolidar e o que irá simplesmente desaparecer? Ainda é muito cedo para dizer, mas acreditamos que o fato de experimentar e buscar novas maneiras de se relacionar é o desafio que se coloca a esta nova geração. Geração esta que irá se comunicar e trocar experiências como todas as outras gerações anteriores, só que agora com um conjunto de ferramentas e tecnologias sequer imaginadas apenas uma geração atrás.

Estamos vivendo um momento único na história da humanidade, um momento em que a adoção de uma nova tecnologia está mudando radicalmente a maneira como as próximas gerações irão se relacionar. A digitalização massiva do que antes era físico e a consequente facilidade e agilidade para a distribuição desta gigantesca nuvem invisível de dados, informação e experiências está alterando substancialmente as formas de se produzir arte e cultura.

Estamos ainda engatinhando nesta nova estrada digital. Mas sabemos que os atores da indústria cultural estão neste palco ainda procurando entender seus novos papéis e interações possíveis. Mas o que já sabemos é que a quebra de fronteiras geográficas, sociais e econômicas resultará em uma nova ordem cultural. Menos centralizada, mais compartilhada e colaborativa.

Trabalhar e produzir em rede não é uma mera tendência ou modismo. A rede é o meio em si. O equilíbrio e grau de energia destas redes irá com certeza produzir novos paradigmas sobre a produção, compartilhamento e acesso aos artefatos e manifestações da cultura humana.

Cabe a indústria cultural, aos governos e a sociedade descobrir seus novos limites e poderes e aprender como viver e produzir cultura neste novo mundo.


Trecho do texto "Cultura 2.0. Indústria e Cultura de Massa: Redefinindo fronteiras". Disponível em http://www.terraforum.com.br/biblioteca/Documents/cultura.pdf

Compartilhando a informação

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

O acesso às informações está mais fácil devido à chegada das tecnologias. Assim, o conhecimento torna-se um diferencial importantíssimo para sua própria produção, sendo este o diferencial competitivo.

A gestão estratégica do conhecimento gerencia todo o capital intelectual, criando vantagens no meio mercadológico através do conhecimento tácito. Este conhecimento (tácito) é o que agrega valor à informação, juntamente com o conhecimento explícito. É esta a base para criação de conhecimento e agregação de valores para que as organizações tenham grande potencial informacional que as mantém na competição de mercado, deixando-as sempre à frente no mundo organizacional. Estas empresas devem estar sempre disponíveis às mudanças, inovações e sempre acessíveis à um ambiente que traga a possibilidade do profissional da informação criar e veicular o acesso ao conhecimento, independente da esfera que ele seja gerado (tácito/explícito).

E a necessidade de ter vantagem competitiva surgiu e acentuou-se quando houve a necessidade maior ainda de fazer a Gestão do Conhecimento. Os processos da Gestão do Conhecimento estão voltados para a melhoria do desenvolvimento de serviços, inclusive no atendimento a clientes.
A inovação é a palavra-chave para que, agregando valores aos conhecimentos tácitos e explícitos, o fluxo do conhecimento seja mais bem processado e aplicado, produzindo novos métodos para que haja visão positiva em relação à Gestão nas Unidades de Informação.

Em relação aos processos de aprendizagem, este deve ter um valor muito importante nas organizações. Uma vez que os conhecimentos adquiridos são trocados e agregados pelos colaboradores, deve-se adotar a técnica de grupo focal, que constrói e preserva as ‘comunidades de prática’. O grupo focal é um grande agregador de valor ao conhecimento tácito, trazendo relevância aos seus membros tornando-os capazes de absorver e repassar melhor a informação.
A aprendizagem faz com que o indivíduo de qualquer organização saiba de onde veio, seus ideais e metas, e faça construção de um futuro inovador com base nesta escala. E para isso, as pessoas devem trocar experiências para que na junção de vários conhecimentos, a organização seja compreendida como o todo, com agregação de valor aos conhecimentos adquiridos nas diferentes esferas organizacionais.

E todo este processo é aplicável nas Unidades de Informação e aos seus profissionais. Devemos nos sentir motivados e nos aprimorar constantemente mesmo que nossas habilidades sejam exercidas na biblioteca. Estar em constante reciclagem, que isso seja algo que traga motivação na execução das tarefas.

Tais ações (reciclagem, etc.) trazem grandes diferenciais, pelo ponto de vista que trabalhamos com tratamento de diversos documentos, e se formos além, podemos fazer planejamentos adequados (atenção, adequados) com a finalidade de trazer significantes melhorias nos serviços e produtos de uma biblioteca, desenvolvendo e organizando toda a informação tratada de modo que esta seja recuperada no exercício das competências do saber e do fazer.
Podemos citar e quem sabe, aplicar em nossa rotina as comunidades de prática, onde a interação ‘informal’ gera a complementação de conhecimento através desta interação, que transcende os limites tradicionais onde a participação do profissional na organização gera confiança entre todos dentro do que cada um pode contribuir para o crescimento seu e dos demais no ambiente onde ele faz parte.

As comunidades de prática fazem parte do plano estratégico. E o benefício (embora esta iniciativa custe tempo e dinheiro) é fazer com que uma organização torne-se potencialmente competitiva, busque a INOVAÇÃO para que aprenda a identificar as novas tendências mercadológicas, relacionamentos (organização-usuário e/ou clientes-colaboradores), reduzindo as barreiras culturais entre diferentes áreas e as atividades que a acompanham, para assim preservar o conhecimento da organização.

Com tais práticas, creio que o grande diferencial é a ponte para inserção e participação no mercado competitivo através de suas inteligências, trazendo a diferença inovadora que servirá como vantagem em relação à concorrência.

Sendo assim, o fato de aprender e compartilhar conhecimento devem ser um fator inerente às pessoas, que podem a partir daí, criar facilitadores para que a Disseminação da Informação e a Gestão do Conhecimento, de Conteúdos e Pessoas seja efetiva e constante procurando sempre observar prazos e buscar a excelência nos serviços prestados.




Tópico postado por Laura Pimentel (06/11/09) no Fórum do Curso FEBAB (Gestão & Inovação de Bibliotecas e Sistemas de Informação Acadêmicos)

O futuro da Web Social

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Antes de sair para participar da Forrester Altímetro Group, Jeremias Owyang, juntamente com Josh Bernoff, N. Cynthia Pflaum, e Bowen Emily, publicou um relatório que tentou trazer o futuro da Web Social em foco. Viu-se o conteúdo de sua pesquisa como um objeto social, as conversas que transpiram poderiam, de fato, acelerar o desenvolvimento e implementação das previsões mais valiosas e observações contidas.

A primeira parte do relatório da Web Social, observa o estado, resume sua direção:
A experiência social de hoje é incoerente porque os consumidores têm identidades distintas em cada rede social que visitam.

Um simples conjunto de tecnologias que permitem uma identidade portátil, põe um breve poder aos consumidores para trazer suas identidades com eles - capacidade de transformação de marketing, comércio eletrônico, CRM e publicidade. Identificações são apenas o início desta transformação, em que a Web vai evoluir passo a passo em separado sites sociais em uma experiência social compartilhada. Os consumidores vão contar com os seus pares como eles tomam decisões on-line, ou não marcas optar por participar. Socialmente conectados, consumidores fortalecerão as comunidades e poderão passar de marcas e sistemas de CRM; eventualmente isso vai resultar em comunidades com poderes e definição da próxima geração de produtos.

No relatório, a Forrester documenta a evolução e a direção da Web Social, em várias fases distintas:

1- A era das relações sociais - Começando com a AOL e outros, em meados da década de 1990, nesta época testemunhou-se a ligação entre as pessoas através de perfis simples e friending, características que serviram de fundamento para conversas on-line através de conexões.

2- A era da funcionalidade social - Evoluindo do friending às plataformas que apoiavam a interação social através de aplicações e infra-estrutura, facilitando as comunidades através das relações trancadas dentro dos limites de uma rede particular.

O Facebook lançou o Facebook Connect, infra-estrutura que permite-nos atravessar a rede social Facebook, com a nossa identidade e as relações no reboque, unindo nossas atualizações de volta para o Facebook News Feed para compartilhar com o nosso gráfico social. Esta é uma promoção monumental, uma vez que começa a demonstrar o poder de uma atividade interligada e fluxo de perfil e de rede que faz a web social um lugar muito menor.

No entanto, o que nós realmente precisamos é de um "Facebook Connect", mas não um dentro de cada site, confinados ou que beneficiem uma só rede. Isso criará o caminho seguinte para a era da colonização social como previsto pela Forrester.
Esta necessidade é especial, talvez até de conseqüente interesse para marcas, de como eles vão gastar um valor insuperável de tempo, recursos e dinheiro a tentar envolver-se nas conversões notáveis através de múltiplas redes de interesses.

3- A era da colonização social - tido como o próximo estágio da evolução social, o que surgirá logo este ano, são ferramentas como o OpenID e Facebook Connect que permite aos indivíduos a sua liberdade de rede para rede. A Forrester acredita que será capaz de fazê-lo com o nosso gráfico social no tato, mas acredito que a fase inicial da colonização social fará uma identidade portátil geral entre as redes. A portabilidade de dados correspondentes, objetos sociais, e de amizade que mantemos em cada rede torna-se o Santo Graal.

Para os consumidores, a navegar na Web não é mais uma experiência solitária. A Forrester prevê o lançamento de novos navegadores e sem atrito, tecnologias simples que permitem que as pessoas realmente naveguem na web com os amigos ou vejam o que eles estão fazendo em tempo real.

Como já estamos a assistindo ou ouvindo (dependendo de seu status na lista de convidados), o Google Wave representa a capacidade de centralizar as atividades do usuário e agregados e colaboração em toda a web e em múltiplas plataformas.
Forrester observa também que, nesta era da colonização, as recomendações dos seus pares alavancarão no interior das comunidades onde os indivíduos são ativos As marcas podem tirar proveito sobre esse comportamento, introduzir e gerar atividades de promoção através de contatos diretos, relações no blog meio mágicas, e também através de conversas patrocinadas. Isto servirá como ponte para o contexto social.

4- A era do contexto social - A partir de 2010, as redes sociais e sites reconhecerão as preferências dos usuários, mas de forma mais significativa, eles também reconhecem identidades pessoais e relacionamentos para personalizar a experiência com base na preferência e comportamento. Embora essa tecnologia tenha poderes, em níveis variados, tais como redes dedicadas à conclusões confiáveis e Yelp, essa funcionalidade será inerente a futuras redes utilizando tecnologia semelhante à Baynote direcionar a sabedoria das multidões que inspira a personalização do conteúdo para cada indivíduo. Baynotes acredita que a web, e locais em particular, podem aprender a partir da inteligência coletiva, melhorar a experiência com base no comportamento das multidões sobre os indivíduos.

Num futuro próximo, grande parte do conteúdo será automatizada, mas ainda contará com a explícita expressão das pessoas para melhorar a experiência Como observa Forrester, "Portable IDs significa que você será capaz de mudar uma opção para dizer que a Nike é uma mulher que dirige a 12 milhas por semana e ver imediatamente os sapatos que são melhores para você - juntamente com a contribuição de experiências de sua interação com amigos".

Eu acredito que a combinação de sistemas de inteligência semântica e coletiva irá melhorar o conteúdo e a interação global em sites e redes sociais ao longo do tempo.

5- A era do comércio social - Em 2011-2012, as redes sociais serão eclipse de sites corporativos e sistemas de CRM. A Forrester acredita que as comunidades tornarão-se uma força motriz para a inovação e, como tal, as empresas serão obrigadas a responder formalmente às comunidades, significando o poder de negociação com os clientes conectados.

Fonte: Shutterstock

Tweet do "link_estadao" (O Estado de São Paulo - http://twitter.com/link_estadao), dia 02/11/09.
Texto traduzido do site <http://ow.ly/xLCC> (artigo postado em 30/10/09). Tradução de Laura Pimentel.


Turminha da noite!!!

sexta-feira, 30 de outubro de 2009


Nós, equipe do noturno da FCL/Assis, desejamos a todos vocês um super feriado! Ah, e esse "aventar" é do barzinho que montamos dentro da biblio... rsrsrs... brincadeira pessoal, é que tá rolando aqui, após semana da biblioteca, a Campanha do Silêncio, assumo que tô sofrendo em ter q falar pouco e baixo, mas é só uma semaninha, passa rápido! rsrsrs...

Beijos e abraços a todos e um ótimo feriadão!

Google lançará livraria virtual

A partir do primeiro semestre de 2010, a Google pretende disponibilizar em sua futura livraria virtual, cerca de meio milhão de e-books, através de parcerias firmadas com editoras (que já disponibilizam trechos de seus livros no site books.google.com.br). A compra dos livros poderá ser efetuada através do site da livraria virtual, nos mesmos moldes da concorrente Amazon. Segundo a empresa Google, será possível ler os livros de qualquer dispositivo conectado a net, como: netbooks, computadores ou até mesmo celulares smartphones.

Na contrapartida, a Amazon, que estará expandindo o mercado do seu leitor de e-books Kindle, permitindo o dowload de livros em mais de uma centena de países, incluindo o Brasil. A aquisição do dispositivo pode ser feita no próprio site da Amazon (www.amazon.com).

Interessante!

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Bom dia!

Recebi um e-mail hoje com esta mensagem que deveras me alegrou (eheheh).

Pesquisa revela “qualidades” das profissionais bibliotecárias.

Uma recente pesquisa na internet que visava descobrir as melhores e piores profissionais para se ter um relacionamento, revelou que as bibliotecárias têm o perfil ideal para o bom funcionamento de uma relação a dois. A pesquisa foi realizada por editores e colaboradores do blog americano Asylum.

A pesquisa foi realizada em setembro deste ano. Na categoria masculina os professores, pela paciência e senso de humor, foram os escolhidos como perfeitos para uma relação, enquanto os músicos bateristas os piores.

Em resposta, editores e colaboradores do mesmo blog realizaram a mesma pesquisa com relação às profissionais do sexo feminino. A pesquisa intitulada “Qual é a profissão que torna a garota desejável/indesejável?”, revelou que as bibliotecárias têm o maior número de qualidades que as tornam ideais para se relacionar.

De acordo com a pesquisa, as bibliotecárias além de inteligentes e conhecedoras de assuntos diversos, são ótimas para fazer pesquisas e utilizar ferramentas da internet. Fotógrafas, designers e ativistas foram outras profissões que completaram o ranking das melhores.

Já as profissionais do meio artístico, como atrizes, modelos, e cantoras, foram relacionadas como as piores profissionais no amor. Vaidade, egocentrismo, carência e chantagem são algumas características que as fazem vencer a categoria “das piores namoradas”.

A pesquisa pode ser visualizada através do link a seguir: http://www.asylum.com/2009/10/12/the-best-worst-professions-to-date/ (em inglês).

“Ter grande conhecimento e não o usar, é como ter uma
grande biblioteca e não abrir um único livro”.
Inácio Dantas.

Reality Show Literário na Web

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Foi lançado recentemente um blog inédito pelo escritor e jornalista Constantine Markides. Trata-se do Fourth Fiction (http://www.fourthnight.com/). É um blog no formato parecido com o "Big Brother", um reality show com a participação de 12 integrantes, todos escritores, não conhecidos, que utilizam nomes fictícios.

A tarefa do jogo é simples: desafio de escrever sobre determinado tema. Temas como escrever um post com 140 carecteres (tamanho utilizado no Twitter) sobre uma história que tenha relato de canibalismo, ou mesmo um final diferente para a história dos três porquinhos etc.

Os leitores do blog votam nos participantes todos os dias 4, 14 e 24 de cada mês para eliminar algum escritor (um típico paredão). O escritor que passar por todos os paredões e for escolhido como o vencedor, diferentemente do BBB, a priori, não sairá milionário, pois o blog não oferece prêmio algum.

Sabe-se de uma possível sondagem de algumas editoras com o intuito de publicar em formato de livro os escritos do vencedor. Enfim, agora um opinião particular, acharam alguma coisa útil para o "reality show". A mistura da voyerismo e exibicionismo com a disseminação da literatura através do mundo web moderno.

O projeto tem fim no dia 04 de dezembro de 2009.E pra quem curte literatura e reality show, está aí a dica.

Abraços!

Vocês sabiam?

terça-feira, 27 de outubro de 2009

* O livro mais vendido e mais lido no mundo é a Bíblia. Estima-se que até hoje já tenham sido vendidos 11 milhões de exemplares da versão integral, 12 milhões de novos testamentos e 400 milhões de brochuras com fragmentos dos textos originais. Depois dela, vem o Alcorão, livro sagrado do Islamismo, seguido o Livro Vermelho, do líder chinês Mao-Tse-Tung. O quarto lugar parece estar com o livro Scouting for Boys (Escotismo para Rapazes), escrito em 1908 por Robert Stephenson Smyth Baden-Powell, militar inglês que deu origem ao Escotismo.

* Os sábios chineses foram os pioneiros da arte de imprimir livros. Faziam livros de magia e material escolar. Mas o livro mais antigo de que se tem conhecimento é uma cópia do Diamond Sutra, impresso em 11 de maio de 868 e encontrado nas grutas de Dunhuang, no Turquestão. Eram discursos de Buda para seu discípulo Subhuti. Para fazê-lo, Wang Chieh entalhou letras em bloquinhos de madeira.

* A Biblioteca de Alexandria foi reconstruída e aberta ao público este ano. Um novo edifício ergue-se no mesmo local em que, há mais de 2.400 anos, existia o palácio dos monarcas Ptolomeus do antigo Egito. Semelhante a um disco solar que emerge do solo, o edifício é iluminado por um elegante teto de vidro de plano inclinado. No novo prédio de US$ 200 milhões e 45 mil metros quadrados, as paredes foram decoradas com caracteres referentes a todas as escritas do mundo, a construção se impõe com suas vigas e vitrais, 17 elevadores e centenas de janelas articuladas, para seguir a trajetória do Sol e da Lua. Com 80 bibliotecários, o complexo oferece 2.500 lugares, amplo uso das novas tecnologias, do audiovisual e da música. Ao lado do planetário há vários museus: de caligrafia, de mosaico, de arqueologia e de ciências.

* O sucessor de Alexandre, o Grande, Ptolomeu I fundou no século III a.C. um centro cultural sem precedentes, o Museu de Alexandria. O centro contava com uma biblioteca universal concebida para acolher todos os saberes do mundo. No momento em que foi criada, possuía 500 mil livros e um catálogo que ocupava 120 volumes. Durante o reinado de Cleópatra VII, suas prateleiras contavam com 700 mil obras. A nova biblioteca de Alexandria abriga um acervo de cerca de 8 milhões de volumes.

* Na Mesopotâmia, por volta de 3200 a. C., foi criado, pela primeira vez no mundo, um “sistema de sinais”, de ideogramas uniformizados, escolhidos, cada um deles ligado a um certo número de significações, que permitiam reproduzir, materializar e fixar o pensamento: a primeira escrita.

Curiosidades sobre bibliotecas, biblioteconomia e escrita. Boletim da Biblioteca, Fundação Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande do Sul, Ano 1, N.2, nov./ dez. 2004.

Livros e as maldições antigas

No tempo dos manuscritos, era costume escrever pragas nos livros, amaldiçoando quem os furtasse. Segue um trecho: "A quem furtar um livro desta biblioteca, que se transforme em uma serpente suas mãos e o subjugue, que seja atacado por paralisia e todos os seus membros sejam amaldiçoados. Que agonize em dor, gritando perdão. Que não haja descanso para sua agonia, até que se afunde na dissolução. Que os bichos de livros roam suas entranhas..." Depois dessa, quem teria coragem de levar a obra para casa?

Curiosidades: maldições. Disponível em: <http://www.ofaj.com.br/curiosidades_conteudo.php?cod=7>. Acesso em: 27 out. 2009.

Chegaremos lá também!

domingo, 25 de outubro de 2009

Bom dia!

Uma notícia boa e de muitíssima utilidade para o universo acadêmico.

Divulguem!!

http://www.agencia.fapesp.br/materia/11213/noticias/unicamp-100-digital.htm

Portais de Cinema

sábado, 24 de outubro de 2009

Bom dia!!

Para quem é amante das artes cinematográficas, segue uma pequena lista de Portais de Cinemas, já que o fim de semana está chegando...!

Omelete
Seção de entretenimento do IG, traz uma série de colunas escritas pelos responsáveis pelo site. Resenhas de filmes e festivais e notícias quentíssimas são o forte.

Cineminha
Portal de notícias, informações de filmes, bilheterias, biografias... qual o diferencial? Possui duas estensões: o Cineminha Mix, sobre o cinema homossexual no mundo; e o Cineminha Brasil, voltado apenas para o cinema nacional.

E-Pipoca
Mais famoso portal de cinema do Brasil, mantido pelo IG, o E-Pipoca tem todo o dinamismo que a programação eletrônica pode oferecer, atualizando dados 24 horas por dia, com promoções e novidades sempre atualizadas. O porém fica pela confusão visual da página inicial e pelos textos, geralmente fracos. O famoso crítico Rubens Edwald Filho é correspondente do site.

Adoro Cinema
Excelente portal, de boa cobertura sobre lançamentos e filmes em cartaz. Também tem promoções e colunas interessantes.

Cinepop
Site discreto e de pouco porte, não tem muitos diferenciais. Está por dentro dos principais acontecimentos e elabora especiais sobre alguns filmes que estão por vir.

CineInsite
Site bahiano cobertura de informações e links para os principais e futuros lançamentos. O problema fica por conta da necessidade de se cadastrar - gratuitamente - no site para ler o conteúdo.

Yahoo! Movies
Um dos maiores sites do mundo também tem sua seção de cinema. Acompanha as últimas notícias e sempre está estreando com exclusividade trailers de filmes muito aguardados. Greg Dean, editor do extinto Upcomming Attractions, faz um excelente preview dos filmes que estão pra chegar.

Ign Filmforce
Seção de filmes do portal de entretenimento IGN.com. Além de notícias, entrevistas, informações sobre trilhas sonoras e bilheterias, faz cobertura diária do que está rolando nos bastidores dos filmes mais esperados do cinema nos próximos anos.

Countingdown
Contagem regressiva para os maiores sucessos do cinema! A equipe do Counting Down está na ativa diariamente cobrindo todas as novidades dos filmes que estão por vir ou que estão estourando nos cinemas. Separando seu conteúdo a partir de cada filme em separado, o site é um pouco carregado mas tem um visual bem arrojado, além de boa interatividade com o internauta. Em inglês.

Dark Horizons
Do australiano Garth Franklin, o site recebe diariamente notícias e reportagem de "espiões" e leitores que ajudam nas atualizações diárias. Os filmes são listados apenas por ano de produção. Além disso, tem uma coleção de links para trailers de filmes, arquivos de notícias antigas e críticas de cinema e DVD.

Movie City News
Cobertura das principais notícias da Internet, colunistas exclusivos, análises de bilheterias, críticas para filmes e acompanhamento excepcional do período pré-Oscar.

Hollywood.com
Como o próprio nome diz, trata-se de Hollywood. As novidades, os bastidores, informações sobre filmes, et cetera.

The Film Experience
Críticas, prêmiações, notícias, astros e estrelas e até seção sobre figurinistas premiados. Tudo num lugar só, mas com um visual bastante simplório. Vale uma checada, pelas abordagens originais. Em inglês.

Aint-it-cool-news
Direto de Austin nos EUA, Harry Knowles comanda sua equipe de espiões espalhados por todo o mundo. Eles coletam informações dos bastidores de grandes produções, assistem pré-estréias e dão notícias antes mesmo dos grandes jornais e revistas de cinema. O único problema é que para encontrar notícias sobre algum assunto específico o sistema de busca não ajuda muito. Mas ainda assim, o site e seu autor são dos mais respeitados do ramo.

A gente também inventa... rs!

sexta-feira, 23 de outubro de 2009


Boa tarde!

Aproveitando a X Semana da Biblioteca em alta (e que infelizmente está acabando...), eu fui uma das pessoas que se 'encorajou' bravamente e sobreviveu!!

Algumas fotos da IX Semana da Biblioteca do Instituto de Artes (22/10/08), que eu participei num Duo Flauta e Violão com o aluno do 3º ano (Osnir Ferreira, grande violonista!). Tocamos (na verdade, ele tocou! Eu mais ria que tocava e errava... rs!) That's for me (Kurt Kaiser - Compositor Contemporâneo de Música Gospel).

Uma experiência ímpar! Transcendental!

O vídeo eu envio depois.


ONG Fábrica da Leitura



Olá pessoal,

Gostaria de apresentar a vocês uma iniciativa que tem dado muito certo aqui em Assis. É o projeto Fábrica da Leitura, uma ONG sem fins lucrativos, quer dizer, o maior lucro é formar leitores e salas de leitura pela cidade. Eu ingressei nesse projeto, mas ando afastada das atividades... Enfim, é isso, vale a pena ver o sorriso das crianças e também dos adultos encantados com o mundo dos livros. O presidente da ONG é o Eduardo Reis, gente boníssima.

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A Fábrica da Leitura é uma organização civil sem fins lucrativos, fundada em dezembro de 2008, que atua como um organismo de apoio e criação de estratégias e espaços de leitura na região de Assis, bem como na implantação e acompanhamento de mecanismos de incentivo ao hábito de ler em comunidades, entidades, associações, projetos sociais e assitenciais e empresas.

O objetivo da Fábrica é construir uma ponte entre o universo dos livros e o mundo dos leitores com o foco principal nas crianças e jovens das classes mais baixas. O projeto defende a prática da leitura como estímulo ao pensamento crítico, ao protagonismo e a autonomia de crianças, jovens e adultos. Para isso, a Fábrica da Leitura desenvolve ações focadas especificamente para cada espaço social, sempre com a valorização do universo vivencial dos locais de atuação para efetivamente colaborar com a formação de leitores e cidadãos.

Twitter: http://twitter.com/fab_da_leitura
Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Profile?rl=pv&uid=16440893941630237203

Abraços a todos e até o próximo post!

A tecnologia não nos deixa burros. Ela liberta nossas mentes

Todo mundo está comentando um artigo da revista "The Atlantic" intitulado "Será que o Google está nos deixando burros?". Parte desse grupo de fato leu o artigo de 4.175 palavras, escrito por Nicholas Carr.

Para poupar seu tempo, eu pensei em fazer uma versão resumida do artigo em 100 palavras. Mas há distrações demais para ler tudo aquilo. Então eis aqui a versão de 140 caracteres feita para o Twitter:

O Google torna a leitura profunda impossível. A mídia muda. Nosso cérebro também. Computadores pensam por nós, reduzindo nossa inteligência.

Se você conseguiu ler todo o parágrafo, talvez esteja pensando que o Twitter, e não o Google, seja o maior inimigo do progresso intelectual humano. No Twitter, as pessoas se inscrevem para receber suas mensagens, ou "tweets".

Vários serviços foram criados para competir com o Twitter. Outros surgiram para ajudar as pessoas a gerenciarem o enorme fluxo de informação enviado pelos usuários do Twitter. Há até mesmo uma versão, o Yammer, feita para uso corporativo. Você pode acompanhar as torrentes de mensagens de certos funcionários. ("Estou na reunião semanal. O lanche é bom. Por que todo mundo está usando bege? Todos devem mandar seus relatórios no prazo, ok?") Como se não houvesse o suficiente para nos distrair no ambiente de trabalho além das reuniões, telefonemas, mensagens instantâneas, e-mails e pesquisas no Google.

Se as pessoas já se questionam sobre o benefício do Google, que nos livrou grandemente da perda de tempo associada à procura de informações, existe uma hostilidade ainda maior em relação a uma ferramenta que condensa nossas vidas em haikais. O co-fundador do Twitter, Jack Dorsey, entrevistado pela revista Technology Review do MIT - através de mensagens de Twitter, é claro - foi questionado por que as pessoas que não conhecem o serviço e ficam sabendo da sua existência mostram-se "incompreensivas ou irritadas".

Sua resposta foi breve e insatisfatória: "As pessoas têm de descobrir o valor dele para si mesmas. Especialmente c/ algo tão simples e sutil como o Twitter. Ele é o que você faz dele."

É difícil pensar em uma tecnologia que não foi temida quando foi introduzida. No artigo da revista Atlantic, Carr diz que Sócrates temeu o impacto que a escrita teria sobre a capacidade de pensar do homem. O advento da imprensa gerou medos similares. E esta não seria a última vez.

Quando a Hewlett-Packard inventou a HP-35, a primeira calculadora científica de bolso, em 1972, ela foi banida de algumas aulas de engenharia. Os professores temiam que os engenheiros a usassem como uma muleta, que eles não mais compreendessem os benefícios que os cálculos a lápis ou a régua de cálculo de certa forma ofereciam para o pensamento científico competente. Mas a HP-35 dificilmente ridicularizou as habilidades da engenharia. Em vez disso, nos últimos 36 anos, os mesmos engenheiros nos trouxeram iPods, telefones celulares, TVs de alta definição e, também, o Google e o Twitter. Ela livrou os engenheiros da perda de tempo em tarefas mundanas para que eles pudessem gastar mais tempo criando.

Muitos avanços tecnológicos têm esse efeito. Veja o programa de imposto de renda, por exemplo. A tediosa tarefa de preencher uma declaração não requer mais várias noites, mas apenas algumas horas. Ela nos dá tempo para atividades mais produtivas.

Mas para todas as novas tecnologias que aumentam nossa produtividade, há outras que nos consomem mais tempo. Esta é uma das dialéticas de nossa era. Com seus mapas e acesso a internet, o iPhone nos poupa tempo; mas com seus jogos para baixar, também carregamos um passatempo em nosso bolso. A proporção de tecnologias de desperdício e economia de tempo deve apenas crescer. Numa sociedade baseada na informação e na qual a informação é livre, a atenção torna-se o bem mais valioso.

As companhias competem pelos nossos globos oculares, que foram a grande métrica durante a explosão da Internet, e brigam para criar uma mídia que seja atrativa, outro grande termo para essa época. Nós não somos pagos por nossos intervalos de atenção, mas recompensados por isso com mais distrações e demandas sobre o nosso tempo.

A crença pessimista de que as novas tecnologias irão de certa forma tornar nossas vidas piores pode ser uma questão de formação ou treinamento. O futurista Paul Saffo, diz que pode dividir o mundo da tecnologia em dois tipos de pessoas: os engenheiros e os cientistas naturais. Ele diz que o olhar do engenheiro para o mundo é por natureza otimista. Todos os problemas podem ser resolvidos desde que se tenha as ferramentas certas, tempo suficiente e as perguntas corretas. Outras pessoas, que podem ser tão científicas quanto aquelas, vêem a ordem natural do mundo em termos de entropia, declínio e morte. Essas pessoas não estão necessariamente erradas. Mas o ponto de vista do engenheiro deposita mais fé no melhoramento humano.

Certamente houve momentos em que esse pensamento se tornou terrivelmente desvirtuado - como na música atonal ou na gastronomia molecular. Mas ao longo do curso da história humana, escrever, pintar, computar e "googlear" apenas tornaram mais fácil pensar e se comunicar.

DARLIN, Damon. A tecnologia não nos deixa burros: ela liberta nossas mentes. PortalUOL. Disponível em: http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/nytimes.

Inovação, este é o segredo do sucesso!

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Bibliotecas não são só livros.


A tecnologia está se integrando aos sistemas de bibliotecas, e não os intimidando. Levando esse assunto ao seu extremo lógico (embora isso seja pouco provável de não acontecer), nós poderíamos eventualmente ver prateleiras inteiras de bibliotecas relegadas a bases de dados, e ter livros apenas acessíveis digitalmente. Então como isso deixa os bibliotecários? Eles estão sendo dominados pela tecnologia, a inimiga sem fim do trabalho? Não dessa vez. Na verdade, a tecnologia está revelando que o verdadeiro trabalho dos bibliotecários não é apenas colocar os livros na estante. Ao invés disso, seu trabalho envolve guiar e educar visitantes em como encontrar informação, independente se estiver em livros ou em formato digital. Tecnologia provê melhor acesso a informação, mas é uma ferramenta mais complexa, geralmente requerindo know-how especializado. Essa é uma especialidade do bibliotecário, uma vez que eles se dedicam a aprender as técnicas mais avançadas para ajudar visitantes a acessarem a informação efetivamente. Isso está em sua descrição de trabalho.

A sociedade não está pronta para abandonar a biblioteca, e provavelmente nunca estará. Bibliotecas podem adaptar-se as mudanças sociais e tecnológicas, mas elas não são substituíveis. Enquanto que as bibliotecas são distintas da internet, os bibliotecários são os melhores profissionais para guiar acadêmicos e cidadãos para um melhor entendimento de como encontrar informação de valor online. Certamente, existe muita informação online. Mas ainda existe muita informação em papel. Ao invés de taxar as bibliotecas como obsoletas, os governos estaduais e federais deveriam aumentar os recursos para garantir melhores funcionários e tecnologias. Ao invés de galopar cegamente através da era digital, guiado apenas pelos interesses corporativos da economia da web, a sociedade deveria adotar uma cultura de guias e sinalizações. Hoje, mais do que nunca, as bibliotecas e os bibliotecários são extremamente importantes para a preservação e melhoria da nossa cultura.

Trechos do artigo "33 razões porque as bibliotecas e bibliotecários ainda se mantém extremamente importantes" artigo de Will Sherman.


Tradução colaborativa de: Moreno Barros, Isadora Garrido, Fabíola Pinudo, Sibele Fausto, Viviane Neves, Polyanha Hudson, Aline Gonçalves e Gustavo Henn.